Diretor do Tour de France surpreso com Tadej Pogacar na Paris-Roubaix “sinceramente, não achei que ele iria tão cedo, é loucura”
Tadej Pogacar está confirmado na Paris-Roubaix, marcada para 13 de abril, e a decisão do esloveno está sendo celebrada pelo Tour de France. O diretor da Grande Boucle, Christian Prudhomme, destacou a importância desse momento histórico, ressaltando que não acontecia há trinta anos um vencedor do Tour participando da clássica francesa.
“Sinceramente, não achei que ele iria tão cedo, é loucura”
Em entrevista ao jornal espanhol MARCA, Prudhomme expressou surpresa com a decisão de Pogacar. “Sinceramente, não achei que Pogacar iria tão cedo. Quando ele estava treinando em Arenberg, estava claro que a comunicação de sua equipe era intencional, mas não achei que ele viria agora. É loucura”, afirmou o diretor do Tour de France.
“Já vimos do que ele é capaz em 2022”
Prudhomme acredita que Pogacar tem potencial para brilhar em Roubaix. “Já vimos do que ele é capaz nos paralelepípedos em 2022, no Tour de France na etapa de Arenberg”.
“Ele foi com o Stuyven e conseguiu atacar. Ficamos felizes em ter Bradley Wiggins na largada em 2014, depois de vencer o Tour em 2012. Agora, estamos de volta ao topo, pois Pogacar estará lá para vencer.”
“Mathieu Van Der Poel ainda é o favorito”
Ao ser questionado sobre as chances de Pogacar vencer no velódromo de Roubaix, Prudhomme mostrou cautela. “Mathieu Van Der Poel ainda é o favorito, claro, mas veremos uma luta incrível, especialmente porque Pogacar é ousado. Ele é muito ousado, o tempo todo. Estamos esperando ansiosamente pela corrida.”
“Objetivo é vencer os cinco Monumentos”
Para o diretor do Tour, que também organiza a Paris-Roubaix através da Amaury Sport Organisation (ASO), a participação de Pogacar faz parte de um objetivo maior.
“Ele tem o objetivo de vencer todos os cinco Monumentos. Apenas três ciclistas atingiram esse objetivo até agora: Eddy Merckx, Rik van Looy e Roger de Vlaeminck, há muito tempo. Se ele conseguir isso em sua carreira, será excepcional”, finalizou Prudhomme.
