GIRO D’ITALIA 2023: Um Giro cada vez mais internacional

O ciclismo está se tornando cada vez mais globalizado. O mais recente Giro d’Italia demonstrou isso mais uma vez: entre os onze primeiros colocados na classificação final, havia ciclistas de onze nacionalidades distintas. De acordo com informações do ProCyclingStats, essa diversidade nunca havia sido alcançada anteriormente em uma competição de Grand Tour.

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Em várias ocasiões, houve a presença de nove nacionalidades diferentes entre os dez primeiros colocados em um Grand Tour. Esse marco foi alcançado pela primeira vez no Tour de France de 1993, quando Miguel Indurain conquistou seu terceiro título consecutivo. Seu compatriota e companheiro de equipe, Pedro Delgado, terminou em nono lugar naquele ano. No entanto, além da Espanha, nenhum outro país teve mais de um ciclista entre os dez primeiros colocados.

Chama a atenção o fato de que, apesar da presença internacional entre os dez primeiros colocados no Giro 2023, todos os ciclistas desse grupo são europeus. Essa situação não ocorria na competição italiana desde 2008. O primeiro ciclista não europeu deste Giro foi Einer Rubio, que ficou em décimo primeiro lugar.

No Tour de France, faz bastante tempo desde que os dez primeiros colocados se tornaram exclusivamente europeus. Aconteceu em 1997, a última vez que os dez primeiros chegando em Paris consistiram inteiramente de ciclistas europeus. Essa tendência se mantém nos resultados oficiais de 1999 e 2002, dos quais Lance Armstrong (1999 e 2002) e Levi Leipheimer (2002) foram excluídos. Na Vuelta a España, a edição de 2014, foi a última em que todos os dez primeiros colocados foram europeus.

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