A 18ª etapa do Giro d’Itália promete ser mais uma daquelas jornadas imprevisíveis, onde diferentes estratégias podem se sobrepor ao longo do percurso. Com um final plano em Cesano Maderno, a tendência natural seria de uma chegada em sprint, antes das decisivas etapas de sexta e sábado, ambas com mais de 4.500 metros de altimetria.
No entanto, o início montanhoso e a fadiga acumulada após quase três semanas de competição podem favorecer uma fuga bem-sucedida em um percurso de 144 km entre Morbegno e Cesano Maderno e 1.800 metros de desnível acumulados.

Início tranquilo antes das primeiras montanhas
A largada acontece em Morbegno, e os primeiros 30 kms seguem em estradas majoritariamente planas até Bellano, às margens do Lago de Como.
É ali que os ciclistas encaram a primeira subida relevante do dia: o Parlasco, com 7,6 km a 6,2% de inclinação média. Essa ascensão marca o início de um longo trecho montanhoso que se estende por cerca de 60 km e pode estimular ataques prematuros.

Trecho central exige atenção e resistência
Depois do topo do Parlasco, há uma curta descida de 4 km. Em seguida, a estrada volta a subir gradualmente até o Colle Balisio (4,6 km a 3,3%), passando antes pelo sprint intermediário em Primaluna.
Embora as subidas não sejam de altíssima dificuldade, o ganho de altitude, cerca de 250 metros em 16 km, pode pesar nas pernas dos ciclistas após tantos dias de competição.

KM Red Bull na última subida do dia
Mais adiante, a última escalada oficial do dia aparece no Ravellino, com 9 km a 4,0% de inclinação média. Logo depois, há o KM Red Bull em Sirtori, que distribui bônus de tempo, posicionado ao fim de uma rampa de 3,1 km a 4,4%,.

Final plano em 2 voltas no circuito local
Concluída a parte mais acidentada do percurso, restam ainda cerca de 60 km até a linha de chegada em Cesano Maderno. A partir desse ponto, o terreno é predominantemente plano, incluindo duas voltas locais de 13 km na chegada.
Confira o perfil completo da etapa
