Gregário de Tadej Pogacar, 5º na Paris-Roubaix, admite frustração “2º e 5º são bons no papel, viemos para vencer”
Florian Vermeersch alcançou um respeitável 5º lugar na Paris-Roubaix, mas o resultado não foi suficiente para deixá-lo completamente satisfeito com seu desempenho. Embora tenha figurado entre os protagonistas da prova, o belga lamentou a forma como a corrida se desenrolou para ele e sua equipe.
Um 5º lugar com sabor amargo
Vermeersch fez parte do grupo que batalhou pela última vaga no pódio, atrás de Mathieu van der Poel e Tadej Pogacar. No setor icônico do Carrefour de l’Arbre, tentou escapar de seus rivais diretos, Mads Pedersen e Wout van Aert, mas não obteve sucesso.
No sprint final dentro do velódromo de Roubaix, acabou superado pelos dois adversários, terminando a prova na 5ª colocação. Após a prova, Vermeersch concedeu entrevista ao canal holandês Wieler Revue, entre outros, e compartilhou sua frustração:
“Não vou esconder: isso é amargo. Segundo e quinto lugares são bons no papel, mas viemos aqui para vencer. Infelizmente, não conseguimos.”

“Estou preocupado com a forma como perdemos a corrida”
Apesar de ter realizado uma boa corrida individual, Vermeersch ainda refletia sobre o desfecho da prova.
“Eu sabia que ia ficar em 3º no sprint, mas corrida é assim. Ficarei feliz com o 5º lugar nos próximos dias, porque é e continua sendo um Monumento, mas estou principalmente preocupado com a forma como perdemos a corrida. Só que, sim, Pedersen também teve um furo no pneu. Faz parte desta corrida.”
O reconhecimento da dificuldade e imprevisibilidade da Paris-Roubaix, com seus trechos de paralelepípedos e incidentes mecânicos, ficou evidente nas palavras do ciclista.

“Ele já me disse que voltaremos no ano que vem”
Logo após cruzar a linha de chegada, Vermeersch teve uma breve conversa com Tadej Pogacar, que terminou à frente dele na classificação. Segundo o belga, Pogacar demonstrou estar motivado para futuras participações na prova.
“Ele já me disse que voltaremos no ano que vem. Acho que ele ainda tem ‘negócios inacabados’.”
Vermeersch acredita que a experiência é um fator fundamental para o sucesso na Paris-Roubaix, algo que Pogacar parece estar disposto a construir com o tempo:
“Esta também é, de fato, uma corrida de experiência. É útil que você já tenha participado desta prova e que a conheça. Esta edição foi ideal para ele. Uma quebra cedo no pelotão deixou a corrida um pouco mais fácil”, finalizou Florian Vermeersch.
