Primoz Roglic se despediu da equipe Jumbo-Visma, depois de oito anos de conquistas. O ciclista esloveno, contribuiu com um total impressionante de 74 vitórias para a equipe holandesa, incluindo vitórias gerais no Giro d’Italia e na Vuelta a España, triunfos na Liège-Bastogne-Liège e uma medalha de ouro olímpica.
Entretanto, Roglic participou de uma competição crescente dentro de sua própria equipe nos anos recentes. Jonas Vingegaard assumiu a liderança no Tour desde 2022, e quando Roglic participou da Vuelta como co-líder, teve que ceder a vitória geral a Sepp Kuss. Isso deixou o ciclista esloveno insatisfeito, levando-o a tomar a decisão de deixar a equipe.
Contrato de 2 anos e 4 milhões de Euros anuais
É claro que muitas equipes estavam ansiosas para contratar o esloveno. A BORA-hansgrohe acabou por convencê-lo, com um contrato de dois anos e isso, claro, tem tudo a ver com dinheiro: “Ele ganhará cerca de 4 milhões de euros anuais”, afirma Johan Bruyneel no podcast The Move. Para efeito de comparação: na Jumbo-Visma ele recebia um salário anual de “apenas” 2 milhões de euros.
Roglic ainda tinha contrato com a Jumbo-Visma até 2025
No entanto, Roglic ainda tinha contrato com a Jumbo-Visma até 2025. “E Plugge obviamente não o deixou sair assim”, diz Bruyneel.
“Então ele não seria um bom empresário. Ouvi dizer que a aquisição custou 3 milhões de euros. Esse é valor um co-patrocinador paga todos os anos. Plugge não precisou fazer nada para isso. Pode ser um dos melhores negócios que ele já fez.”