Jonas Vingegaard fala sobre a explosiva 4ª etapa do Tour de France “fiz uma das minhas melhores potências de um minuto da vida”
A 4ª etapa do Tour de France de 2025 foi marcada por uma disputa eletrizante entre os principais favoritos ao título. Tadej Pogacar (UAE Emirates-XRG) venceu em um sprint final após atacar Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) e Mathieu vans der Poel (Alpecin-Deceuninck) na última subida.
O dinamarquês de 28 anos terminou em 3º lugar, atrás do vencedor Pogacar e do líder da classificação geral, Mathieu van der Poel.

“Fiz uma das minhas melhores potências de um minuto da vida”
Mesmo sem a vitória, Jonas Vingegaard saiu da etapa satisfeito com o próprio desempenho. Em entrevista ao canal dinamarquês Felt, o bicampeão do Tour comentou:
“Acho que estava pedalando muito bem. Estou muito feliz por estar ao lado dele na subida. Estamos felizes com o andamento da competição”.
“Acho que fiz uma das minhas melhores marcas de potência de um minuto da vida, então estou muito feliz com a minha prova. Isso só prova mais uma vez que me tornei mais explosivo.”
A força de Pogacar na subida final chegou a ameaçar o desempenho do dinamarquês, mas Vingegaard conseguiu reagir. Ainda assim, o esloveno levou a melhor no sprint decisivo.
“Acho que o Tadej está pedalando muito rápido e pareceu muito forte. Ele venceu a etapa hoje, e foi bem merecido”, reconheceu Vingegaard com esportividade.

“Quando a UAE Emirates ataca assim, é só uma questão de seguir”
Nos últimos 20 km da etapa, a UAE Emirates-XRG assumiu o controle do pelotão, buscando preparar o terreno para Pogacar. Segundo Vingegaard, o plano da Visma-Lease a Bike era semelhante, mas precisou ser abandonado.
“Foi a UAE Emirates-XRG que liderou o ataque. Então você pode ter seus planos, mas quando eles atacam assim, é só uma questão de seguir.”
Apesar disso, a equipe de Vingegaard conseguiu se destacar antes da última subida. O belga Victor Campenaerts desempenhou um papel crucial ao romper a linha de frente e posicionar o líder da equipe na dianteira. “A questão era descer primeiro. Era bem complicado, então era importante ser o primeiro.”

“É claro que não é o contrarrelógio mais favorável para mim”
Com o fim da 4ª etapa, todas as atenções se voltam agora para o primeiro contrarrelógio do Tour, com 33 km praticamente planos. O perfil da etapa não favorece o estilo de Vingegaard, conhecido por sua força em subidas e contrarrelógios mais técnicos.
“É claro que não é o contrarrelógio mais favorável para mim. Acho que combina melhor com o Remco e talvez também com o Pogacar. Claro, farei tudo o que puder, e tive bons contra-relógios este ano, então espero correr bem amanhã também”, concluiu.
