Na recente 4ª etapa da Volta ao País Basco, uma queda no pelotão chamou a atenção de todos os envolvidos no esporte. Segundo informações, Jonas Vingegaard não deve estar surpreso com o incidente, como revelado em uma entrevista exclusiva com o CEO da Safe Cycling, Markus Laerum, ao canal belga Sporza.
A Safe Cycling é uma empresa norueguesa, dedicada a tornar o ciclismo mais seguro, e Markus Laerum discutiu sobre os esforços da companhia para melhorar as condições de segurança no esporte.
Consulta com Ciclistas e Insights de Vingegaard
A Safe Cycling não se limita apenas a consultar organizações para melhorar a segurança no ciclismo. No inverno, a empresa viajou até a Espanha para conversar diretamente com cerca de duzentos ciclistas.
“Um dos nossos parceiros de discussão na época era Jonas. Ele compartilhou muitos insights conosco. Sobre os perigos gerais da corrida, mas também sobre etapas específicos. E foi aí que também se discutiu o País Basco e esta descida especificamente”, revela Laerum.
Organização não respondeu aos contatos
Após o acidente, a Safe Cycling tentou entrar em contato com a organização da Volta ao País Basco, que não é afiliada a grandes organizadores como a ASO ou RCS. No entanto, Laerum relatou: “Mas nunca recebemos uma resposta deles. Agora você entende por que foi tão frustrante assistir à corrida hoje? Realmente uma merda.”
Falta de Sinalização na prova
Laerum ressaltou que, embora quedas sejam inevitáveis no ciclismo, muitas melhorias podem e devem ser feitas para aumentar a segurança.
Uma das falhas da organização da Volta ao País Basco foi a falta de sinalização indicando que a descida era perigosa. Laerum explicou: “Uma indicação de perigo é o que os ciclistas mais desejam e nos dizem com mais frequência. Muitas vezes tentamos resolver isso com setas em luz LED ou até mesmo sinais auditivos.”