Num espetáculo notável, relembramos uma polêmica em que Jonas Vingegaard deu um show no contra-relógio, conquistando elogios tanto na esfera nacional quanto internacional. Contudo, o renomado jornal esportivo francês L’Équipe decidiu trilhar um caminho divergente. Eles não apenas reconheceram a excepcional performance do ciclista dinamarquês, mas também lançaram suspeitas, baseadas em um histórico problemático no mundo do ciclismo.
Antes do aguardado contra-relógio no Tour de France, poucos antecipavam uma discrepância tão marcante entre Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar. No entanto, o dinamarquês surpreendeu ao superar o esloveno por 1:38, executando uma exibição extraordinária. Wout van Aert, outro especialista no contra-relógio, ficou para trás quase três minutos em relação a Vingegaard. A imprensa internacional, então, rendeu homenagens ao líder dinamarquês da equipe Jumbo-Visma.
Contrastando com a maioria, o L’Équipe ficou estupefato com o desempenho de Vingegaard, descrevendo-o como algo “de outro planeta”. Utilizando a metáfora de uma chama que queimava desde o início do Tour de France, o jornal se referiu ao domínio de Vingegaard no contra-relógio e à competição acirrada que ele travou com uma diferença de nível quase imperceptível em relação a Pogacar, uma chama que, segundo o jornal, teria sido extinta pelo dinamarquês após a 16ª etapa.
É crucial ressaltar que a desconfiança destacada pelo L’Équipe pode estar enraizada no histórico de casos de doping no ciclismo, uma preocupação constante no mundo esportivo. Embora o texto não forneça detalhes específicos sobre a origem dessas suspeitas, fica claro que o jornal expressa uma desconfiança em relação ao desempenho excepcional de Vingegaard, que destoou significativamente dos demais atletas.
O jornal destaca: “Sua atuação também atiçou outra chama, a da suspeita. A eterna companheira do ciclismo, que paira sobre cada conquista excepcional. Questões legítimas persistem nas cinzas do passado. Enfrentá-las torna-se uma das responsabilidades que acompanham a camisa amarela.”