Julian Alaphilippe analisa ataque com Tadej Pogacar “Não me arrependo nem um pouco”

Julian Alaphilippe (Tudor) protagonizou neste domingo, o movimento que acabou por ser decisivo para a Amstel Gold Race presenciou um momento de grande emoção logo no início de sua fase decisiva. O bicampeão mundial realizou um ataque na subida do Gulperberg, marcando a abertura dos múltiplos ataques a 47 km da linha de chegada.

“Eu queria estar à frente do ataque de Tadej”

Alaphilippe, revela que buscava antecipar os movimentos dos principais favoritos. Sua investida foi prontamente acompanhada pelo esloveno Tadej Pogacar. Em declaração ao Eurosport, Alaphilippe justificou sua ação:

“Eu corri com o coração e queria estar à frente do ataque de Tadej. Mas ele chegou cedo, então isso dificultou as coisas para mim. Eu me senti bem e já havia dito que não queria me arrepender de nada. Achei que era uma boa hora para ir.”

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“Precisava me recuperar um pouco, ao contrário do Pogacar”

Apesar do ímpeto inicial, o ritmo forte imposto na fuga cobrou seu preço. Na subsequente subida do Kruisberg, Alaphilippe não conseguiu sustentar o ritmo de Pogacar e precisou ceder.

“Éramos dois, mas senti que precisava recuar um pouco. Precisava me recuperar um pouco, ao contrário do Pogacar”, explicou o francês.

Logo após ser deixado para trás pelo campeão mundial, Alaphilippe foi alcançado e ultrapassado pelo grupo dos primeiros perseguidores. “Fiquei um pouco aquém do grupo que vinha atrás. É assim que as coisas são”, lamentou.

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“Não me arrependo nem um pouco”

Ao cruzar a linha de chegada na vigésima colocação, com um atraso de mais de três minutos e meio para o vencedor Mattias Skjelmose, Alaphilippe manteve uma postura positiva. “Foi difícil, mas estou feliz. Tive uma boa sensação nos últimos dias. Recuperei-me bem da Volta ao País Basco, por isso não me arrependo nem um pouco”, concluiu o experiente ciclista de 32 anos.

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