Líder da Vuelta a Espãna admite fragilidade “eu não tinha ilusões, sabia que não seria um passeio no parque”
Nesta 11ª etapa da Vuelta a España, o líder Ben O’Connor (Decathlon AG2R) cedeu 37 segundos para alguns de seus principais adversários, como Primoz Roglic (Red Bull Bora) e Enric Mas (Movistar). Apesar disso, o australiano manteve uma postura confiante em entrevista ao HBO Max.
Puerto Cruxeiras e o ataque de Primoz Roglic
O’Connor enfrentou dificuldades na última das quatro subidas do dia, o Puerto Cruxeiras, que se destacou como um trecho desafiador de 2,9 km com uma inclinação média de 8,9%.
Foi nesse ponto que Roglic lançou um ataque decisivo, momento em que O’Connor não conseguiu acompanhar o ritmo. Apenas Mas conseguiu se unir a Roglic, e juntos, ambos abriram vantagem na classificação geral.
Ataque decisivo de Primoz Roglic
O’Connor também perdeu tempo para outros competidores como Mikel Landa, Mattias Skjelmose e David Gaudu, que se juntaram a Roglic e Mas no topo da montanha.
“Passei por momentos difíceis”
“Passei por momentos difíceis”, admitiu O’Connor. “Foi uma finalização dura, e alguns outros caras estavam super fortes hoje. Por outro lado, não é o pior cenário possível. Não sou ingênuo, sei que muitos ciclistas são perigosos”, disse ele, reconhecendo que Primož Roglič não é o único rival de peso na disputa pelo pódio. “Mas eu também não tinha ilusões. Sabia que não seria um passeio no parque.”
“Próximos dias serão mais favoráveis para mim”
Apesar da perda de tempo, O’Connor mantém uma perspectiva positiva para as próximas etapas. “Acho que os próximos dias serão mais favoráveis para mim. Já tive dias melhores, mas essa tem sido a história da minha Vuelta: um dia bom, um dia normal, um dia bom… Espero poder transformar mais dias em dias bons.”