O chefe da Movistar, Sebastian Unzué, confirmou que sua equipe assinou um pré-contrato com Carlos Rodriguez. Seu atual empregador, INEOS Grenadiers quer mantê-lo e está procurando uma forma de compensá-lo e assim, tirar as possibilidades da Movistar. “Nada está definido ainda”, disse Unzué ao canal britânico GCN.
A batalha por Rodriguez, de 22 anos, que venceu uma etapa neste Tour e terminou em quinto lugar no Tour de France, já se arrasta há muito tempo. Ele assinou um pré-contrato em 2022, para competir pela Movistar a partir de 2024. “Esse contrato ainda existe e essa é a realidade. Não posso contar mais”, disse Unzué, filho do ex-técnico Eusebio Unzué.
“Não será o fim do mundo se ele permanecer na INEOS”, disse o chefe da Movistar Team. “O plano era correr com Carlos como líder da classificação geral no próximo ano, mas agora chegamos a um ponto em que não sabemos o que vai acontecer”.
Multa de 1 milhão de euros
Segundo a GCN, a atitude de Unzué em relação à INEOS Grenadiers é compreensível, porque a equipe britânica deverá pagar 1 milhão de euros à Movistar se quiser permanecer com Rodriguez em 2024. Unzué não comenta especificamente sobre isso. “Mas todos no mundo dos esportes sabem que também existem cláusulas de segurança para se proteger. Essa é a coisa mais lógica que poderíamos fazer e fazemos com frequência.”