Paris-Nice 2025 com Jonas Vingegaard e João Almeida no domingo, confira as etapas e o start list provisório
Após a Strade Bianche, os fãs das corridas por etapas terão uma das competições mais prestigiadas do calendário World Tour: a Paris-Nice. Conhecida como a ‘Corrida do Sol’, a prova de 8 etapas desafia ciclistas de diferentes especialidades e atrai alguns dos maiores nomes do pelotão internacional.
Elenco estelar confirmado na Paris-Nice 2025
Marcada para acontecer entre 9 e 16 de março, a Paris-Nice deste ano já tem a presença confirmada de grandes ciclistas do World Tour. Entre os principais nomes na linha de largada em Le Perray-en-Yvelines estarão Jonas Vingegaard, João Almeida, Brandon McNulty, Mattias Skjelmose, Daniel Felipe Martinez e Aleksandr Vlasov e o atual campeão da prova, Matteo Jorgenson.
Com um pelotão recheado de talento, a disputa pela vitória geral promete ser acirrada e um novo duelo entre a UAE Emirates-XRG (João Almeida e Brandon McNulty) e a Visma-Lease a Bike (Jonas Vingegaard e Matteo Jorgenson), após a Volta ao Algarve, deve acontecer.

Confira todas as etapas da Paris-Nice 2025
Etapa 1- 09.03: Le Perray-en-Yvelines – Le Perray-en-Yvelines (156,2 km)
A prova começa com um percurso voltado para os sprinters, em um circuito na cidade de Le Perray-en-Yvelines. Mantendo a tradição da corrida, a etapa inicial promete uma chegada em sprint. No entanto, um ataque tardio pode surpreender e mudar o final da etapa.

Etapa 2 -10.03: Montesson – Bellegarde, (186,9 Km)
A segunda etapa será a melhor oportunidade para os velocistas na competição, com um percurso longo de 186,9 km praticamente planos. A trajetória apresenta poucas dificuldades altimétricas, tornando-se um dia ideal para os velocistas.
Com um final totalmente plano em Bellegarde, a chegada deve ser decidida em um sprint massivo.

Etapa 3 (TTT) 11.03: Circuito Nevers Magny-Cours – Nevers, 28,6 milhas
O terceiro dia de competição será marcado pelo Contrarrelógio por equipes, em um percurso de 28,6 km, que não é completamente plano e exigirá um controle preciso do ritmo.
A largada acontece no circuito de Magny-Cours, onde os primeiros km serão disputados em um asfalto impecável. Em seguida, o percurso seguirá por uma longa reta até a cidade de Nevers. Já dentro da cidade, os ciclistas enfrentarão uma subida de 900 metros com inclinação média de 6%, incluindo uma curta rampa com trechos superiores a 10%. Os km finais serão em descida antes da subida final até a linha de chegada.

Etapa 4 – 12.03: Vichy – La Loge des Gardes, 163,8 km
A quarta etapa marca o primeiro grande teste de escalada da prova. Com 2.700 metros de subida acumulada, não chega a ser uma etapa de montanha pura. Será o momento em que os ciclistas realmente avaliarão sua forma nas subidas.
O percurso deve permanecer controlado até as km finais, já que todos irão economizar energia para a escalada final rumo a La Loge des Gardes.
A ascensão final tem 6,7 km de extensão e um gradiente médio de 7,1%. Embora seja relativamente constante, sem grandes variações de orientação, será exigente desde o início. Espera-se que os ataques aconteçam nos km finais.

Etapa 5- 13.03: Saint-Just-en-Chevalet – La Côte-Saint-André (203,5 km)
A quinta etapa foi desenhada para favorecer os especialistas em clássicos, oferecendo um percurso que lembra as Ardenas e um final semelhante ao de La Flèche Wallonne. Com diversas subidas curtas e íngremes na parte final, espera-se uma disputa intensa entre caçadores de etapas e ciclistas da classificação geral.
Nos últimos 40 quilômetros, além da escalada decisiva, o pelotão enfrentará cinco pequenas colinas distribuídas ao longo do trajeto. Essas subidas, embora curtas, possuem inclinações desafiadoras. A aproximação da subida final também não será plana.
O grande desafio será na ascensão até Notre-Dame-de-Sciez, onde os gradientes podem atingir 18% – ou até 24%, dependendo da fonte consultada. Trata-se de uma elevação explosiva e desgastante, na qual abrir vantagem será extremamente difícil. Com um trecho inicial técnico e disputado, o posicionamento será essencial para brigar pela vitória no topo.

Etapa 6 – 14.03: Saint-Julien-en-Saint-Alban – Berre-l’Étang (210,1 km)
O sexto dia de competição será a última chance para os velocistas brilharem. A expectativa é de uma chegada massiva em Berre-l’Étang, mas, com um percurso de 210 quilômetros e algumas subidas ao longo do trajeto, surpresas não estão descartadas.
A chegada ao sprint será em um ambiente urbano, sem grande complexidade técnica, mas com algumas rotundas (rotatórias no Brasil) estratégicas para serem contornadas. A reta final, planejada e próxima ao mar, promete um desfecho eletrizante.

Etapa 7- 15.03: Nice – Auron, 148,5 km
A sétima etapa marca a entrada da corrida nos Alpes. Com um percurso relativamente curto de 148,5 km, o trajeto não apresenta subidas íngremes, tornando o dia menos brutal para os ciclistas.
A primeira grande subida do dia é o Col de la Colmiane, com 16 km e inclinação média superior a 5%. A escalada se encerra a 53 km da linha de chegada.
O trecho final até Auron, apesar de curto, pode definir a etapa. Oficialmente, são 7,3 km com 6,9%, o suficiente para provocar diferenças na classificação. Porém, os 25 km anteriores apresentam um falso plano ascendente, que pode deixar alguns ciclistas em dificuldades antes da escalada final.

Etapa 8- 16.03: Nice – Nice (120,7 km)
O último dia da Paris-Nice promete uma jornada intensa. Com apenas 120 km, a etapa final é marcada por seis subidas, descidas técnicas e curvas fechadas, culminando em uma escalada íngreme que pode definir o vencedor da corrida.
O primeiro grande desafio será o Col de la Porte, com 7 km a 6,9% de orientação média, terminando a 70 km da chegada. A descida subsequente, altamente técnica, leva os ciclistas diretamente para a Côte de Peille, com 6,5 km a 6,9%.
Mas a prova ainda reserva dois desafios exigentes. O Col d’Èze aparece como ponto estratégico, restando 25 km para a chegada. Os ataques podem surgir aqui, pois a descida rápida leva direto ao trecho final.
A última subida do dia será no Col des Quatre Chemins, uma seção do Col d’Èze. São 3,6 km a 8,8% , com uma parte final ainda mais dura, com rampas de até 18%. A corrida pode ser decidida no topo dessa ascensão, que se encontra a apenas 9 km da chegada. A partir daí, uma descida veloz conduz os ciclistas até a icônica Promenade des Anglais.

Start List provisório da Paris-Nice 2025



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