No próximo domingo (09), o pelotão da 120ª edição da Paris Roubaix disputará um percurso de 256,6 km com 54,5 km de paralelepípedos distribuídos em 29 setores, sendo o primeiro a 160 km da linha. Cada setor é classificado em uma escala de uma a cinco estrelas.
Selecionamos aqui os trechos que normalmente decidem a prova:
Trouée d’Arenberg – O Trouée d’Arenberg, o momento mais temido e muitas vezes decisivo da corrida desde sua introdução em 1968, recebeu uma reformulação de uma equipe de jardineiros em antecipação ao pelotão que chega no setor a quase 70 km / h. Um rebanho de 40 cabras foi acionado para roer as ervas daninhas que cobrem essa trilha da floresta, que se transforma na maior arena de ciclismo do planeta uma vez por ano. Foi a solução ideal para reduzir o risco de derrapagens sem aplicar produtos tóxicos nesta área protegida. São 93 quilômetros de lá até a linha de chegada. Este trecho é catalogado pela direção da prova com a categoria máxima de dificuldades, 5 estrelas. Trecho tão temido que é excluído da prova feminina devido a dificuldade e periculosidade.
Mons-en-Pévèle – Setor nº11, outro trecho com 5 estrelas. Aqui a prova já se encontra no seu quilômetro 208, com mais de 42km de pavês acumulados e costuma fazer muitas baixas nos principais interessados na vitória. São 3km de paralelepípedos, o 2º mais extenso de toda a prova.
Carrefour de L’arbre – Aqui a prova costuma se decidir. O último trecho 5 estrelas, com 2,1km e após 240km de prova e tensão. Normalmente os líderes já estão em um número reduzido e, quando isso acontece, os ataques são uma certeza. Última oportunidade para quem pretender cruzar a linha de chegada sozinho em 1º lugar.