Paris-Roubaix 2024 será a mais difícil últimos 30 anos, dois setores de paralelepípedos foram adicionados
Estamos gradualmente se aproximando da Paris-Roubaix 2024, também conhecida por “Inferno do Norte”, graças ao grau de dificuldade imposto aos corredores. A edição deste ano acontecerá em 7 de abril e promete ser ainda mais brutal, graças à adição de dois setores de paralelepípedos.
A corrida de 2024 incluirá 55,7 km de pavê, tornando-a a Paris-Roubaix mais repleta de paralelepípedos nos últimos trinta anos.
Trechos desafiadores logo no início da corrida
O pelotão encontrará esses setores, Briastre e Hameau du Buat, no início da corrida, já que eles estão na 26ª e 24ª posições dos vinte e nove setores de paralelepípedos, respectivamente.
O setor de Briastre possui uma curva (viragem em Portugal) fechada para a esquerda antes de entrar em uma segunda, também acentuada à esquerda, ambas podendo ajudar a separar o que ainda deve ser um pelotão bem agrupado nesse estágio da corrida. Já o Hameau du Buat pode ser um setor mais direto, pois é uma reta depois de uma curva acentuada à esquerda.
Confira todo o percurso da Paris-Roubaix 2024
Os desafios do Paris-Roubaix 2024
A inclusão de setores desafiadores já no início da corrida não foi um acidente. Segundo o diretor da corrida, Thierry Gouvenou, “A influência no cenário da corrida não será imediata, mas ter seções longas e difíceis no início torna a corrida cansativa, e as consequências podem ser sentidas mais tarde”.
Essas consequências podem chegar mais “cedo” do que o normal, já que o temido Trouée d’Arenberg chega apenas cinco setores depois, aproximadamente uma hora após o pelotão atingir o Hameau.
Rumo ao Roubaix Velodrome: a fase final da corrida
De Arenberg até o velódromo Roubaix, a corrida terá o percurso tradicional, cobrindo os mesmos setores de sempre, incluindo os famosos setores de cinco estrelas Mons-en-Pévèle, Camphin-en-Pévèle e Carrefour de l’Arbe, que vêm em sequência.
Van der Poel registrou 47,1 km/hr de média em 2023
Na verdade, a maioria dos vinte setores finais chegam em rápida sucessão, dando à corrida sua brutalidade histórica. A corrida masculina cobrirá 259,9 km, 3,3 km a mais do que a corrida do ano passado, que foi vencida por Mathieu van der Poel em uma fuga solo após seu rival mais próximo, Wout van Aert, sofrer um furo, com apenas 14 quilômetros para a chegada. Mathieu Van der Poel registrou a incrível média de 47,1km/hr, recorde da prova.
