Durante sua preparação para o último Tour de France de sua carreira, Peter Sagan enfrentou um momento complicado ao comparecer ao tribunal em Mônaco para conhecer o veredicto de uma acusação de condução sob influência de álcool, ao dirigir sua scooter.
“Um motorista foi observado pela polícia demonstrando um comportamento arriscado e até perigoso enquanto dirigia seu veículo motorizado. Ele tentava estacionar em uma vaga designada para veículos de duas rodas. Os agentes se aproximaram e rapidamente perceberam os sinais evidentes de embriaguez”, relatou o magistrado ao explicar a acusação.
Após o ocorrido, Sagan admitiu, por meio de seu representante, que havia passado a noite anterior frequentando boates na cidade e só foi dormir às 3 da manhã. A detenção pela polícia e o teste no bafômetro ocorreram às 11h35. Uma checagem de álcool mostrou que ele tinha 0,88 mm/ml no sangue..
Como resultado desse incidente, o ciclista eslovaco foi condenado a uma pena de prisão suspensa de três meses(essa condenação não leva o eslovaco à prisão) e recebeu uma suspensão de três meses de sua carteira de motorista. A promotoria ressaltou que, devido ao papel de Sagan como um exemplo para os jovens, era esperado que ele tivesse se comportado de maneira mais adequada.
A propósito, o eslovaco em novembro de 2021, já foi condenado a uma multa de 5100 euros depois de, também em estado de embriaguez, ter tido uma briga com a polícia.
“Foi uma experiência feia que me fez pensar muito e da qual tirei uma lição valiosa”, disse na época. “Sinto muito, tais incidentes não acontecerão novamente no futuro.”