Pieter Serry, um experiente ciclista belga da equipe Soudal Quick-Step, já participou de quinze Grand Tours ao longo de sua carreira e, como resultado, enfrentou muitos desafios. No entanto, Serry afirma sem hesitação que o último Giro d’Italia foi o Grand Tour mais difícil que ele já enfrentou em sua trajetória. Ele compartilhou abertamente seus sentimentos com o Het Laatste Nieuws, expressando seu medo de não conseguir superar as dificuldades que encontrou durante a competição.
A 106ª edição do Giro d’Italia não será lembrada como a mais espetacular, mas foi uma prova desafiadora para os ciclistas, incluindo Pieter Serry. O percurso foi marcado pelo mau tempo e também foi afetado por uma onda de doenças, incluindo o coronavírus e a gripe. A equipe de Serry, a Soudal Quick-Step, teve que lidar com a perda de seis dos seus oito ciclistas ao longo da competição. Tudo começou com a saída do líder da equipe, Remco Evenepoel.
E então veio o desafiador mau tempo. Serry passou por momentos de extrema dificuldade durante a corrida. Ele teve que parar na beira da estrada e pedir ajuda às pessoas para colocar suas luvas, devido ao frio intenso. Ele começou a hiperventilar e temeu que não fosse capaz de continuar. Em certos trechos, eles subiram a altitudes de 2.000 metros, onde a temperatura era apenas dois graus Celsius. E então, tiveram que descer vinte quilômetros com as pernas expostas. Serry quase tremeu na bicicleta, raramente sentindo tanto frio.
No entanto, desistir não fazia parte do vocabulário de Serry. O ciclista belga perseverou e encontrou apoio em seu companheiro de equipe, Ilan Van Wilder. Eles haviam trabalhado muito para o Giro e não queriam desperdiçar seus esforços. Serry e Van Wilder encontraram um grande apoio um no outro, se revezando para se incentivarem nos momentos difíceis.