Em conversa com Matt Stephens da Sigma Sports Café Ride, Pogacar discute sua forma de correr. “Os fãs querem um show. Hoje em dia você tem redes sociais e tudo está na internet. Os ciclistas sentem que os fãs querem algo mais. Às vezes nem penso no resultado, mas se é divertido para as pessoas que estão no sofá assistindo televisão.”
Ronde van Vlaanderen
Pogacar afirma que o entusiasmo dos torcedores belgas serve como estímulo, apesar dos torcedores apoiarem os ídolos locais (Wout Van Aert, principalmente), Pogacar não esconde que a sua adrenalina sobe, junto às míticas ascensões da “Ronde van Vlaanderen”.
“Sim, eu corro com adrenalina. Especialmente no Tour de Flanders. Fui vaiado no Paterberg, mas felizmente, não muito. Às vezes tudo bem, mas se for longe demais, você não corre mais com adrenalina.”
Vitórias inesquecíveis
Ele acha difícil escolher entre suas vitórias, qual a inesquecível, mas o Tour de Flanders é citado novamente. “Todas as vitórias são especiais para mim, mas o Tour de Flanders ainda se destaca. E o longo voo solo na Il Lombardia. Principalmente por causa das cãibras.
“Fiquei em pânico. Pensei: posso descer assim, mas subir com cãibra… Isso seria impossível. Felizmente consegui uma bebida com sal e vinagre, acho que com pepino. Fiquei um pouco doente e desidratado, porque normalmente não tenho cãibras.”
Assista a entrevista completa de Tadej Pogacar