Postura da Jumbo-Visma criticada internacionalmente, rede americana também questiona apoio à Sepp Kuss
A vitória da Jumbo-Visma na Vuelta a España 2023 está praticamente definida. A única dúvida é quem será que estará vestindo a camisa vermelha em Madri. Mas a forma como os três principais ciclistas da equipe se portaram no Angliru, está dando muito o que falar, até mesmo, nos meios de comunicação internacionais.
Podcast americano “THE MOVE”
Johan Bruyneel é conhecido por não economizar palavras nas suas críticas. E ele foi duro com a equipe holandesa. “Foi um show de m&rd@ da Jumbo-Visma. Foi um caos. Não há capitão que diga claramente como isso deve ser feito. Deve haver instruções fortes da equipe hoje. Não fora do carro, porque as pessoas lá não têm autoridade. Se eles realmente querem que o Kuss vença, não é complicado. Apenas espere por ele”, reage Bruyneel ao ocorrido no Angliru.
Jornal espanhol MARCA
O jornal esportivo espanhol Marca também revelou espanto o comportamento da equipe. “No Angliru a equipe mostrou mais uma vez o quanto é suprema, mas há polêmica quanto à tática da equipe. Roglic e Vingegaard atacaram seu companheiro de equipe na 17ª etapa, deixando Kuss com apenas oito segundos de bônus. Foi uma jogada questionável, para dizer o mínimo.”
O jornal continua declarando sua surpresa. “O americano sempre foi um ciclista-chave para Roglic e Vingegaard nos últimos anos, para as suas impressionantes listas de conquistas. Sua roda traseira os salvou nos dias ruins e os lançou nos dias bons. No entanto, foi Mikel Landa, um adversário, quem teve que ajudar o americano a manter sua posição de liderança.”
Rede americana NBC Sports
A Vuelta a España está tendo grande visibilidade nos Estados Unidos e uma das principais redes de esportes americanas, NBC Sports, também descreveu a sua perspectiva sobre o que aconteceu. “A Vuelta é agora uma corrida entre três ciclistas da mesma equipe, que competem pela vitória geral”, diz a emissora. “ Sepp Kuss ainda é o líder, mas com Roglic e Vingegaard – que venceram as duas últimas etapas – fica claro que eles têm ambições individuais, em vez de priorizar a ajuda à Kuss em seu primeiro Grand Tour.”