Primoz Roglic admite dificuldades na 9ª etapa do Giro d’Italia “não me senti realmente o melhor dos melhores”; assista o vídeo

A 9ª etapa do Giro d’Itália foi um verdadeiro pesadelo para Primoz Roglic (Red Bull Bora-hansgrohe). Em um dia descrito como o mais perigoso da competição até agora, o esloveno enfrentou uma queda e um furo de pneu que praticamente destruíram suas chances de vitória na classificação geral.

Enquanto isso, a UAE Emirates-XRG assumiu o controle absoluto da corrida, com seus líderes se destacando em todos os momentos decisivos.

Acidente e furo comprometem as chances

Roglic se envolveu em uma queda a 51 km da chegada, após um ciclista da INEOS Grenadiers cair à sua frente. Pouco depois, sofreu um furo de pneu que o tirou do grupo em que estava inserido.

Sem apoio suficiente da equipe BORA-hansgrohe, o cenário se agravou. Apenas Giulio Pellizzari esteve ao seu lado, mais uma vez se mostrando como o principal aliado do esloveno.

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Enquanto Pidcock está caído, Primoz Roglic tentar “desatar” duas bicicletas

“Não me senti realmente o melhor dos melhores”

O jovem Pellizzari foi fundamental durante cerca de uma hora de corrida, e Roglic também contou com a colaboração momentânea de Tom Pidcock e Derek Gee para tentar conter os danos.

Ainda assim, ao cruzar a meta em Siena, Roglic perdeu 2 min 22 seg para Isaac del Toro e 1min 15seg para Juan Ayuso.

Após a prova, visivelmente abalado, Roglic desabafou: “Estou feliz em terminar”, disse, reconhecendo a dureza do dia. “Foi simplesmente difícil, não? O ritmo na frente… Lá atrás, não me senti realmente o melhor dos melhores”.

“Vamos lá, terminamos, temos que ver o que fazer a seguir”, declarou na entrevista coletiva após a etapa e coletada pelo CyclingProNet.

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“É uma competição longa, primeiro precisamos verificar as lesões”

Enquanto Roglic tentava limitar os danos, a UAE Emirates brilhou com uma atuação coletiva dominante.

Del Toro teve um desempenho impressionante, Ayuso foi constante e bem protegido, sempre acompanhado por Adam Yates e Brandon McNulty, este último visivelmente ensanguentado, mas ainda assim trabalhando pelo companheiro espanhol.

A situação é taticamente delicada para a BORA-hansgrohe, mas o esloveno evitou se aprofundar sobre isso: “Vamos ver, né? Hoje perdemos este minuto, às vezes perdemos, às vezes ganhamos. Ainda é uma competição longa, mas sim, primeiro precisamos verificar as lesões, tentar nos recuperar e ver como lidar com a situação para a próxima etapa.”

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