A transferência de Primoz Roglic para a BORA-hansgrohe foi sem dúvida um dos principais acontecimentos do ciclismo, no último inverno europeu, e a mais cara do mercado de transferências.
“Primoz pagou para sair”
Além de um contrato milionário, houve um pagamento para o esloveno trocar de equipe; porém, Patrick Lefevere afirma que o próprio Primoz Roglic pagou para deixar a equipe e sabe quanto isso custou.
“Foi realmente uma história estranha. O Primoz pagou dinheiro para sair da Jumbo-Visma. Eu sei o valor”, disse Lefevere no podcast Stamcafé Koers.
“E um pouco mais tarde, o Cian (Uijtdebroeks, se transferiu para a Visma-Lease a Bike) queria sair da BORA-hansgrohe, mas tinha um certo acordo e não tinha permissão para sair. De repente, ele foi autorizado”.
Seria então uma questão de dinheiro? “Sempre é”. O gerente da equipe belga não é de guardar segredos dos bastidores do mundo do ciclismo, mas tal afirmação surpreende e pode ser interpretada com certo ceticismo.
Cláusula de rescisão de 3 milhões de Euros
Diz-se que a equipe teria economizado alguns fundos nas últimas temporadas, que usou para a contratação junto à Visma-Lease a Bike, que ainda tinha mais um ano de contrato com Roglic. Supostamente, existia uma cláusula de 3 milhões de euros, porém isso não foi confirmado.