Primoz Roglic vê diferença para Juan Ayuso diminuir, mas mantém otimismo “quando Ayuso atacou, eu não estava lá”
Apesar de não conseguir acompanhar o forte ataque de Juan Ayuso (UAE Emirates-XRG), na 7ª etapa do Giro d’Italia, realizada nesta sexta-feira, Primoz Roglic (Red Bull Bora-hansgrohe) reassumiu a liderança da Classificação Geral e voltou a vestir a Maglia Rosa, ao terminar a etapa na 4ª colocação.
O esloveno não escondeu a satisfação com o desempenho da equipe, mesmo diante das dificuldades enfrentadas nos dias anteriores.
“Os rapazes fizeram um ótimo trabalho hoje”
“Foi uma etapa difícil, com uma chegada difícil. Mas devo dizer que os rapazes fizeram um ótimo trabalho hoje. Depois de ontem, que foi um dia complicado para a nossa equipe, com vários ciclistas caindo, estou feliz em ver como reagimos hoje, foi ótimo ver”, afirmou Roglic ao CyclingProNet.
“Mas hoje, alguns estavam mais fortes no final, só temos que parabenizá-los. Pegamos o que podemos, com o que temos, e seguimos em frente. Temos uma grande corrida pela frente, isso é certo”, declarou Roglic.
“Quando Ayuso atacou, eu não estava lá”
A arrancada decisiva de Juan Ayuso deixou Roglic para trás nos metros finais da subida. Mesmo assim, o esloveno manteve o bom humor ao comentar a situação.
“Quando Ayuso atacou, eu não estava lá. Mas estou feliz com a minha sensação”, afirmou, reconhecendo a superioridade momentânea do jovem espanhol.
“No final, acho que eu estava um pouco sonolento”
Questionado sobre como se sentiu nos últimos quilômetros, Roglic fez uma análise franca e bem-humorada: “No final, acho que eu estava um pouco sonolento. Foi a primeira etapa de montanha de verdade, demora um pouco para pegar o ritmo”.
“Não sou mais tão jovem assim, sabe, ciclistas jovens aceleram a todo vapor logo de cara. Precisamos de um pouco mais de tempo para começar, torcendo para que tudo se resolva logo”, complementou Roglic.
“Eu sempre tenho a camisa rosa, mas não mantenho”
Apesar de não vencer a etapa, Roglic voltou a vestir a cobiçada Maglia Rosa e não conteve seu sorriso ao brincar. “Olha, eu sempre tenho a camisa rosa, mas não mantenho! A camisa rosa é sempre um privilégio tê-la. Mas, obviamente, os caras lá atrás voltam muito fortes. Você nunca sabe quando vai perdê-la”, finalizou.
