Relógio de Tadej Pogacar, avaliado em 300 mil euros causa lesão em seu pulso durante a Paris-Roubaix, conheça o exclusivo modelo
Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel não são apenas dois dos ciclistas mais dominantes da atualidade, mas também chamam atenção por um detalhe fora do convencional: ambos usam um relógio Richard Mille durante as competições.
A renomada marca suíça é conhecida por seus contratos com atletas de elite, e uma de suas exigências é clara: usar o relógio sempre, em qualquer situação. Mesmo em cenários extremos, como o desafiador percurso da Paris-Roubaix.
Sangue, pedras e um acessório controverso
Durante a Paris-Roubaix, neste domingo, imagens de Pogacar revelaram um detalhe curioso: sua luva estava ensanguentada logo abaixo do relógio, antes mesmo de sua queda. A cena levantou especulações entre comentaristas, que sugeriram que o próprio relógio poderia ter causado o ferimento.
Segundo essas análises, o acessório teria batido contra o osso do pulso durante os trechos de paralelepípedos, gerando atrito e desconforto.
O RM 67-02: leve, exclusivo e para poucos
O modelo usado por Pogacar e Van der Poel é o RM 67-02, um dos relógios esportivos mais leves e exclusivos do mundo. Pesando apenas 32 gramas, ele é avaliado em mais de 300 mil euros. A peça também está presente no pulso de grandes nomes do esporte, como Rafael Nadal, Fernando Alonso e Charles Leclerc, reafirmando sua associação a performances de alto nível.
Recentemente, Van der Poel firmou seu próprio contrato com a Richard Mille, adotando o mesmo modelo de relógio. A marca destaca, entre outros elementos, “a definição dos engastes e da caixa com quatro extensões”, projetadas para reforçar a estrutura do relógio — uma assinatura dos modelos esportivos da maison suíça.
Engenharia de ponta no mundo do ciclismo
Segundo a própria Richard Mille, o peso reduzido do RM 67-02 é resultado da combinação entre materiais compostos TPT®, titânio grau 5 e uma tira elástica ultraleve — a mais leve já criada pela marca. Essa engenharia avançada permite que o relógio seja usado até mesmo nas provas mais exigentes do ciclismo, como as clássicas de primavera, sem comprometer a performance dos atletas.
