A terceira edição da batalha Maillot Jaune entre Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard ganha uma reviravolta poderosamente resistente na etapa 5 do Tour de France, quando a equipe Jumbo-Visma lança um ataque brutal. No entanto, segundo José de Cauwer, a luta está longe de acabar.
“Ainda estamos falando sobre Pogacar, não é mesmo?”, disse José de Cauwer, analista da Sporza, em entrevista ao site, como parte de sua análise do Tour de France de 2023. “Seria arrogante dizer que o Tour já está definido. Mas é claro que isso terá um impacto mental significativo. Vingegaard estava simplesmente mais forte hoje. E o resultado não tem nada a ver com a condição física. Essa não é a história de hoje.”
Uma crítica leve feita por De Cauwer em relação ao Jumbo-Visma foi a tática de colocar três pilotos na fuga. “Aqueles homens na frente não conseguiram cumprir seu objetivo”, disse De Cauwer. “Tiesj Benoot foi o último a liderar, mas Vingegaard só o ultrapassou um quilômetro antes do topo.”
“Vingegaard foi excelente e mostrou que é o único líder da equipe”, continuo o analista experiente. “Portanto, ele não precisava de um plano complexo do Jumbo-Visma. Individualmente, o dinamarquês simplesmente foi melhor que Pogacar.”
O Tour de France já não se resume apenas à dupla Pogacar/Vingegaard. Um novo competidor entrou na corrida, o líder australiano da BORA – hansgrohe, Jai Hindley.
“É um nome promissor e uma bela camisa amarela. Ele certamente pode se tornar o terceiro elemento na disputa. Mas também é um bônus para o Jumbo-Visma não ter que liderar amanhã”, concluiu De Cauwer antes de direcionar seu olhar para outro dia nos Pirineus, na etapa 6. “Será uma etapa difícil, eu acredito. Ele certamente tentará algo. E a linha de chegada é no topo de uma subida, então Pogacar não poderá contar com ajuda na descida como fez hoje.”
Está ficando empolgante.
Olá amigo! Está espetacular! Um grande abraço da editoria do Giro do Ciclismo.