Tadej Pogacar analisa vitória na Flèche Wallonne “tudo se resume ao impacto depois de mais de 200 km”, assista o vídeo
A mais de 400 metros da linha de chegada, Tadej Pogacar acelerou com firmeza na íngreme subida do Mur de Huy, caminho consagrado da Flèchea Wallonne, e cruzou a linha de chegada sozinho, sem qualquer ameaça real dos adversários.
“É realmente uma ótima sensação vencer aqui novamente”, declarou Pogacar, agasalhado com um casaco de inverno espesso e visivelmente grande. “Foi uma final difícil, com uma subida bonita, mas como ciclista você não gosta muito dessa subida.”

“Tudo se resume ao impacto depois de mais de 200 km”
O Mur de Huy, conhecido por suas partes com inclinação acima de 12%, foi novamente decisivo. Pogacar destacou como a dureza da subida, aliada à longa distância da prova , mais de 200 km. “Tudo se resume ao impacto depois de mais de duzentos quilômetros”, comentou.
Mas não foi apenas a topografia que desafiou os ciclistas. O clima foi um fator extra de dificuldade. “O tempo não estava bom”, afirmou o vencedor antes de subir ao pódio. “Essas eram condições difíceis. Significa muito para mim que consegui terminar a corrida como vencedor.”

Trabalho de equipe como diferencial
Pogacar não deixou de reconhecer o papel fundamental de seus colegas de equipe no triunfo. “É claro que corremos bem juntos hoje. Mantivemos o plano nesta corrida difícil. Os caras estavam com boas pernas”, elogiou com bom humor e gratidão.

Próximo desafio: Liège-Bastogne-Liège
Com a vitória na Flèche Wallonne garantida, o foco de Pogacar agora se volta para o Monumento Liège-Bastogne-Liège, o principal objetivo de sua primavera. “No domingo corremos quase com a mesma equipe. Então também poderemos ter uma boa corrida e talvez até vencer”, projetou o esloveno, já ansioso pela próxima prova.
A equipe terá uma mudança: o equatoriano Jhonatan Narváez, que sofreu uma queda na Amstel Gold Race, está fora de La Doyenne. Em seu lugar, o belga Florian Vermeersch integrará a formação de Pogacar.