Tadej Pogacar e Remco Evenepoel utilizam sensor misterioso durante Tour de France, saiba o que é o equipamento tecnológico
Nos últimos dias, os ciclistas do Tour de France tiveram que enfrentar temperaturas sufocantes, tornando essencial manter o corpo fresco para garantir um bom desempenho. Quanto mais alta a temperatura corporal, pior é o rendimento do ciclista.
Um aumento de 1 grau na temperatura corporal pode resultar na perda de 5% da potência, pois o corpo direciona muita energia para o resfriamento, em vez de usá-la nos músculos, o que pode ser fatal nas altas montanhas.
Sensor de temperatura corporal
Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) e Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) têm se destacado por sua capacidade de tolerar o calor francês até agora. Parte desse sucesso se deve a uma ferramenta útil: o sensor de temperatura corporal CORE.
Este sensor, conectado ao cinto de frequência cardíaca, monitora a temperatura corporal em tempo real, permitindo que os dados sejam lidos diretamente no computador da bicicleta.
Isso proporciona aos ciclistas um alerta imediato quando a temperatura central fica demasiadamente elevada, permitindo que medidas possam ser tomadas para se resfriar, como derramar água gelada sobre si mesmos ou reduzir o ritmo.
Calor, um ganho marginal
“O calor é o maior ganho marginal inexplorado”, diz Ross McGraw do CORE para o Het Nieuwsblad. Além das equipes Soudal Quick-Step e UAE Team Emirates, Lidl-Trek e Red Bull – BORA – hansgrohe também utilizam o sensor de temperatura.
Essa tecnologia representa um avanço significativo na estratégia de competição, ajudando os ciclistas a manterem um desempenho ótimo mesmo sob condições extremas de calor.