Tiesj Bennot (Jumbo Visma) critica quantidade de bônus de tempo no Tour de France

O Tour de France 2023 tem sido emocionante agora, superando todas as expectativas até, com o duelo acirrado entre o Maillot Jaune, Jonas Vingegaard, e seu rival mais próximo, Tadej Pogacar, separados por apenas 10 segundos. No entanto, esse cenário poderia ser bem diferente se não houvesse segundos de bônus em jogo, pois a diferença aumentaria para 28 segundos a favor de Vingegaard. Embora possa parecer uma pequena diferença, cada segundo se torna crucial nesse tipo de competição, e os 18 segundos extras conquistados por Pogacar podem ser decisivos no resultado final. Essa emocionante disputa torna a competição ainda mais intensa e imprevisível.

“Na minha opinião, os bônus não são necessários para um Tour atraente. Às vezes, acho que são até um freio em um percurso atraente, principalmente na estrada. Há dias em que tentamos distribuir esses bônus”, disse Benoot em entrevista ao Sporza. “Para os espectadores é muito bom e emocionante que praticamente não haja diferença. É claro que é mais agradável para nós entrar na última semana com uma vantagem maior.”

O próximo passo para os pilotos é um contra-relógio individual potencialmente decisivo, seguido por um desafio montanhoso na 17ª etapa. “Vamos ver diferenças nisso de qualquer maneira. E na quarta-feira também, essas diferenças podem ser maiores do que nas últimas etapas de montanha”, avalia Benoot. “Será de longe o percurso mais difícil que já fiz. Não só no Tour, mas em todas as etapas que já fiz. É realmente uma fase monstruosa.”