Tour de France 2025: Prévia da 4ª etapa; final explosivo com até 17% de inclinação e 12 curvas nos últimos 5 km devem sacudir a Classificação Geral
Após quatro dias no norte do país, o pelotão do Tour de France se despede da região nesta terça-feira. A quinta etapa da edição 2025 parte de Amiens rumo a Rouen, com 174 km de percurso e 2.050 metros de altimetria acumulada. A expectativa é de um final explosivo, semelhante ao da segunda etapa.
Os ciclistas largam de Amiens e seguem rumo ao sul, em direção a Les Andelys. Até esse ponto, após aproximadamente 100 km, o trajeto não apresenta dificuldades significativas, embora seja repleto de curvas.

Primeira subida categorizada e sprint ao lado do Sena
A cerca de 50km da chegada, os ciclistas enfrentarão a primeira subida categorizada do dia: a Côte Jacques Anquetil (3,6 km a 3,4%), batizada em homenagem ao lendário pentacampeão do Tour. Logo após a descida, um sprint intermediário está marcado para Saint-Adrien, às margens do rio Sena, a menos de 30 km da chegada.

O trecho decisivo: um “Mur de Huy” em Rouen
A partir de Saint-Adrien, o ritmo deve se intensificar. O ponto mais decisivo da etapa pode ser a temida Côte de Belbeuf, uma curta subida de 1,3 km a 9,3%, com 12,7% de inclinação máxima, em estrada estreita. Comparada ao famoso Mur de Huy, essa subida surge a pouco mais de 25 km da chegada.

Final no estilo “clássica belga”
Após Belbeuf, o percurso segue por uma série de subidas e descidas em sequência, remetendo a uma verdadeira clássica belga, com 3 subidas em sequência.
Estão no menu a Côte de Bonsecours (0,9 km a 7,2%, com 10,6% máx) e a Côte de la Grand’Mare (1,8 km a 5,0%).

Rampe Saint-Hilaire com até 17% de inclinação
E para encerrar a sequência de explosivas subidas, surge a Rampe Saint-Hilaire, uma parede estreita com 800 metros de extensão, média de 10,6% e incríveis 17% de inclinação máxima, com o topo dessa rampa a apenas 5km da chegada.

Doze curvas no último 5 km
Os cinco quilômetros finais serão técnicos e intensos. A organização preencheu esse trecho com um verdadeiro circuito urbano, com predominância de descida, mas com uma leve subida no último km.
Nada menos que doze curvas estarão concentradas nesses últimos metros, a última delas posicionada a apenas 200 metros da linha de chegada.
Se a chegada for decidida em um sprint de um grupo reduzido, a posição no pelotão será fundamental — como já se viu na 2ª etapa. A expectativa é de mais um final imprevisível e tenso nas ruas de Rouen.
