Tour de Suisse: Prévia da 4ª etapa; João Almeida enfrentará desafio na primeira grande montanha da competição
Após três dias enfrentando o terreno acidentado da Suíça, os ciclistas finalmente encaram a primeira grande montanha do Tour de Suisse 2025, nesta quarta-feira.
A 4ª etapa, com 193 km entre Heiden, na Suíça, e Piuro, na região de Valchiavenna, na Itália, após mais de 3.000 metros de altimetria, promete uma mudança significativa no GC.
É o segundo ponto mais alto da competição e o primeiro grande teste para os candidatos à classificação geral e uma grande oportunidade para João Almeida (UAE Emirates) reduzir a diferença ao líder Romain Grégoire (Groupama-FDJ).

Início plano esconde a grande montanha do dia
A largada acontece à beira do Lago de Constança, bem na fronteira com a Alemanha e a Áustria. Os primeiros 110 km do percurso são majoritariamente planos, o que oferece um pouco de alívio aos ciclistas.
A rota segue em direção ao sul, passando por Liechtenstein, antes de chegar ao ponto que marca a transição para o cenário mais desafiador dia.

Subida dividida: de Thusis a Sufers
A estrada começa a subir de fato em Thusis, de forma ainda suave, até o vilarejo de Sufers. Ali, os ciclistas encaram uma subida classificada como de 3ª categoria: 3,4 km a 5,7%.
No entanto, esse trecho é parte de uma escalada bem mais longa, com um ganho de elevação considerável desde os primeiros quilômetros de subida não oficial.

Splügenpass: o desafio da altitude
Menos de 9 km depois do sprint intermediário em Splügen, começa oficialmente a escalada do Splügenpass ou Passo Spluga, como é conhecido na Itália. A subida principal tem 8,8 km a 7,3% com até 9,8% de inclinação máxima.
O topo da montanha está a 2.110 metros de altitude, e o esforço acumulado é significativo: os ciclistas já terão percorrido mais de 35 km de subida.

Novo sprint intermediário antes da chegada na Itália
O Splügenpass marca também a entrada da corrida em território italiano. Após o topo, vem uma descida de aproximadamente 40 km até a cidade de Chiavenna.
A etapa ainda reserva emoção até o fim: um sprint intermediário a 8 km da linha de chegada pode oferecer segundos preciosos, antes de uma leve subida final até Borgonuovo, no centro de Piuro.
