A situação da equipe Astana Qazaqstan Team é delicada após a suspensão provisória do ciclista colombiano Miguel Ángel López pela União Ciclística Internacional (UCI) devido ao claro “uso e posse de substância proibida” antes do Giro d’Italia 2022, competição da qual ele acabou não participando.
Essa notícia gerou preocupação na equipe do Cazaquistão, que pode enfrentar uma suspensão de competição de 15 a 45 dias se o caso de doping de López for confirmado. De acordo com Raúl Banqueri, jornalista especializado em ciclismo, o regulamento da UCI prevê a possibilidade de suspender uma equipe de competir por um determinado período de tempo caso tenha causado um segundo caso de doping em um período inferior a 12 meses. Nesse sentido, o caso de Miguel Angel Lopez seria o segundo episódio de doping em Astana em menos de um ano.
Vale ressaltar que a equipe já teve um caso de doping anterior, quando o ciclista italiano Michele Gazzoli testou positivo durante a Volta ao Algarve em 2022. Esse precedente coloca Astana em uma situação complicada, uma vez que as regras da UCI preveem proteção mais diversas em caso de reincidência de doping dentro do mesmo esquadrão.