Vuelta a España 2024: João Almeida pode ser líder já na 1ª etapa, confira os perfis de todas as etapas, com largada em Lisboa
A Vuelta a España que acontece de 17 de agosto a 08 de setembro, totalizando 3.265 km, terá sua largada na capital portuguesa, Lisboa, com um Contrarrelógio individual, permanecendo em território português durante os primeiros três dias.
A grande esperança portuguesa, João Almeida (UAE Team Emirates), está confirmado na Vuelta e pode assumir a liderança da competição, já no primeiro dia, uma vez que esta prova, é uma das especialidades do ciclista de Caldas da Rainha, que foi campeão nacional da modalidade em 2023 e venceu este ano por duas vezes provas semelhantes, durante o Tour de Suisse.
O final do Grand Tour espanhol acontecerá, como tradicionalmente acontece, em Madrid, no entanto, após muito tempo, também haverá um Contrarrelógio Individual na última etapa.
Confira os perfis de todas as etapas da Vuelta a España 2024
1ª Etapa, sábado, 19 de agosto: Lisboa – Oeiras (12,0 km, Contrarrelógio individual)
A competição já começa uma etapa que servirá para a impor as primeiras diferenças com um Contrarrelógio praticamente plano de 12km junto ao Tejo.
2ª Etapa, domingo, 18 de agosto: Cascais – Ourém (194,0 km)
No segundo dia o pelotão segue de Cascais para Ourém, o que significa que os pilotos sairão da região costeira com destino ao interior de Portugal.A ascensão ao Alto da Batalha pode decidir a etapa, terminando a cerca de vinte quilômetros da meta (7,1 km com 3,3 %), mas os velocistas mais fortes devem sobreviver a esta subida.
Subidas
8,9 km: Alto de Lagoa Azul (5,7 km a 4,6%)
174,9 km: Alto da Batalha (7,1 km a 3,3%)
3ª Etapa, segunda-feira, 19 de agosto: Lousa – Castelo Branco (191,2 km)
O último dia em território português, de Lousã a Castelo Branco. Mais uma vez, alguns metros de elevação terão de ser superados, mas isso não representará problemas intransponíveis para os melhores velocistas.
Subidas
84,0 km: Alto de Teixeira (17,5 km a 3,2%)
148,6 km: Alto de Alpedrinha (6,4 km a 3,4%)
4ª Etapa, terça-feira, 20 de agosto: Plasencia – Pico Villuercas (170,5 km)
A primeira etapa realmente difícil, acontecerá já no primeiro dia em solo espanhol, com chegada no Pico Villuercas. Depois de três subidas anteriores, o pelotão termina nesta montanha de 1ª categoria com 14,6 quilômetros de extensão, que sobe em média 6,2%. Estas percentagens dão uma imagem distorcida, porque entre cinco e dois km do final o percentual será constantemente ao redor de 12%.
Subidas
23,9 km: Puerto de Cabezabellosa (9,2 km a 5,4%)
54,1 km: Alto de Piornal (13,9 km a 5,6%)
123,4 km: Puerto de Miravete (8 km a 4,5%)
170,4 km: Pico Villuercas (14,6 km a 6,2 %)
5ª Etapa, quarta-feira, 21 de agosto: Fuente del Maestre – Sevilha (177,0 km)
Segundo a organização da Vuelta, esta é a única etapa totalmente plana. Isso pode ser um pouco exagerado, mas os sprinters poderão marcar sua presença na chegada em Sevilha.
6ª Etapa, quinta-feira, 22 de agosto: Jerez de la Frontera – Yunquera (185,5 km)
A etapa que terá sua largada dentro de um supermercado Carrefour. Uma etapa típica da Vuelta: muito difícil para os velocistas, mas muito fácil para os escaladores puros. Um dia ideal para a fuga, com finalização na subida ao Alto de Las Abejas, em Yunquera (8,9 km a 3,9%).
Subidas
73,4 km: Puerto del Boyar (14,7 km a 5,5%)
130,3 km: Puerto del Viento (6,6 km a 4,3%)
160,0 km: Puerto Martinez (3,5 km a 6,3%)
185,5 km: Yunquera (8,9 km a 3,9%)
7ª Etapa, sexta-feira, 23 de agosto: Archidona – Córdoba (180,2 km)
Depois de exatamente uma semana de corrida, o pelotão da Vuelta segue em direção a Córdoba. Essa é uma das cidades mais quentes da Europa, em meados de agosto. No centro desta etapa está o Alto del 14%, a somente 25 km. Esta subida tem 7,4 km e uma inclinação média de 5,6% e, portanto, pode decidir a etapa.
Subida
154,7 km: Alto del 14% (7,4 km a 5,6%)
8ª Etapa, sábado, 24 de agosto: Ubeda – Cazorla (158,7 km)
No oitavo dia acontece a conhecida chegada à Serra de Cazorla. Esta subida é da terceira categoria, mas uma tradicional chegada espanhola. Isso significa que existem várias faixas com percentuais que atingem até 20%.
Subidas
105,1 km: Puerto Mirador les Palomas (7,3 km a 5,7%)
158,7 km: Sierra de Cazorla (4,8 km a 7,1%)
9ª Etapa, domingo, 25 de agosto: Motril – Granada (178,2 km)
Na véspera do primeiro dia de descanso, os ciclistas enfrentam uma difícil etapa de montanha. Nos primeiros cerca de 100 km acontecem algumas subidas e descidas, mas depois há três subidas difíceis: o Puerto de el Purche e duas vezes o Alto de Hazallanas. A etapa termina em Granada, após uma descida de aproximadamente 23 quilômetros.
Subidas
96,9 km: Puerto de el Purche (8,9 km a 7,6%)
124,2 km: Alto de Hazallanas (7,1 km a 9,5%)
155,5 km: Alto de Hazallanas (7,1 km a 9,5%)
10ª Etapa, terça-feira, 27 de agosto: Ponteareas – Baiona (159,6 km)
Após o primeiro dia de descanso acontece a 10ª etapa, de Ponteareas a Baiona, com quatro subidas categorizadas, onde os ciclistas do GC poderão criar grandes diferenças.
Subidas
27,4 km: Alto de Fonfria (15,4 km a 4,2%)
104,6 km: Alto de Vilachan (6,3 km a 5,5%)
119,8 km: Alto de Mabia (6,0 km a 5,7%)
139,3 km: Alto de Mougas (9,9 km a 6,0%)
11ª Etapa, quarta-feira, 28 de agosto: Campus Technologico Cortizo Padron – Campus Technologico Cortizo Padron (166,4 km)
Mais uma típica etapa da Vuelta, com quatro ascensões, a última, Puerto Cruxeiras (2,9 km a 8,9%) a apenas oito quilômetros da chegada deve decidir a etapa.
Subidas
42,4 km: Puerto San Xusto (10,2 km a 4,2%)
81,2 km: Puerto Aguasantas (5,7 km a 6,1%)
117,9 km: Puerto Aguasantas (5,7 km a 6,1%)
158,5 km: Puerto Cruxeiras (2,9 km a 8,9%)
12ª Etapa, quinta-feira, 29 de agosto: Ourense Termal – Estacion de Montana de Manzaneda (137,4 km)
A 12ª etapa é bastante curta, com apenas de 137,4 km, e a subida final em direção a Montana de Manzaneda (15,4 km a 4,7%), apesar de de ser de 1ª categoria, não assusta, o que pode indicar uma possibilidade para a fuga.
Subida
137,4 km: Montana de Manzaneda (15,4 km a 4,7%)
13ª Etapa, sexta-feira, 30 de agosto: Lugo – Puerto de Ancares (175,6 km)
Este é um dia que muitos ciclistas do GC terão marcado na agenda. Chegamos ao Puerto de Ancares, uma subida onde nos últimos 5 km, a inclinação não fica abaixo de de 10%.
Subidas
33,9 km: Alto Campo del Arbre (5,0 km a 5,8%)
75,2 km: Alto o Portel (7,7 km a 5,4%)
155,6 km: Puerto de Lumeras (6,6 km a 6,0%)
175,6 km: Puerto de Ancares ( 7,5 km a 9,3%)
14ª Etapa, sábado, 31 de agosto:a Villafranca del Bierzo – Villablino (200,4 km)
Umas das poucas etapas com quilometragem maior que 200 quilômetros, acontece na 14ª etapa. Há dua montanhas categorizadas, mas os percentuais não são muito altos, o que pode indicar uma possibilidade para a fuga.
Subidas
102,5 km: Puerto de Cerredo (7,0 km a 4,6%)
183,9 km: Puerto de Leitariegos (22,8 km a 4,5%)
15ª Etapa, domingo, 1º de setembro: Infiesto – Valgrande-Pajares Cuitu Negru (142,9 km)
Chegamos ao colosso Ciutu Negru, com 18,9 quilômetros de extensão e uma média de 7,4%. Os últimos três quilômetros serão a mais de 18 por cento, no entanto antes disso, os ciclistas deverão encarar três montanhas categorizadas.
Subidas
37,6 km: Alto de la Colladiella (6,4 km a 8,2%)
64,9 km: Alto de Santo Emiliano (5,6 km a 4,9%)
87,6 km: Colladiella (6,4 km a 8,2%)
142,9 km: Ciutu Negru (18,9 km em 7,4%)
16ª Etapa, terça-feira, 3 de setembro: Luanco – Lagos de Covadonga (181,3 km)
No dia seguinte ao Ciutu Negru, os Lagos de Covadonga receberão o pelotão. Com os seus 12,5 quilômetros a 6,9%, não é tão assustador como a subida final do dia anterior, mas o cansaço certamente fará vítimas aqui.
Subidas
77,1 km: Mirador del Fito (7,1 km a 7,9%)
125,0 km: Collada Llamena (7,6 km a 9,3%)
181,3 km: Lagos de Covadonga (12,5 km a 6,9%)
17ª Etapa, quarta-feira, 4 de setembro: Monumento Juan de Castillo Arnuero – Santander (141,5 km)
Para os sprinters que sobreviveram nos últimos dias, outra possível oportunidade os aguarda em Santander, na última quarta-feira da competição. Porém, com um meio de etapa difícil, composto por subidas de 2ª categoria, Alto de la Estranguada e Alto del Caraol, onde a fuga também pode ter sucesso.
Subidas
54,8 km: Alto de la Estranguada (5,5 km a 8,7%)
70,4 km: Alto del Caracol (7,2 km a 6,2%)
18ª Etapa, quinta-feira, 5 de setembro: Vitória-Gasteiz – Maeztu (179,3 km)
Uma típica etapa da Vuelta ao País Basco. Nunca é plano no País Basco, e os ciclistas locais certamente tentarão vencer em casa.
Subidas
81,5 km: Alto de Rivas del Tesero (11,1 km a 3,4%)
134,3 km: Puerto Herrera (5,6 km a 8,3%)
19ª Etapa, sexta-feira, 6 de setembro: Logroño – Alto de Moncavillo (173,2 km)
O último fim de semana da Vuelta se aproxima e isso significa que a hora da verdade está gradualmente surgindo. Na sexta-feira chegamos ao íngreme Alto de Monalvillo, onde os ciclistas do GC poderão alterar a Classificação Geral.
Subidas
94,3 km: Puerto de Pradilla (5,2 km a 4,8%)
173,2 km: Alto de Moncalvillo (8,6 km a 8,9%)
20ª Etapa, sábado, 7 de setembro: Villarcayo – Picon Blanco (172,0 km)
Como se não tivéssemos subido o suficiente nesta Vuelta a España, no penúltimo dia, a organização oferece mais sete subidas categorizadas, incluindo a finalização no difícil Picon Blanco, com 7,9 km a 9,1%.
Subidas
34,2 km: Estacas de Trueba (9,2 km a 3,1%)
49,2 km: Puerto de la Braguia (5,8 km a 5,9%)
74,0 km: Alto de Caracol (10,8 km a 5,4%)
93,0 km: Portillo de Lunada ( 14,0 km a 6,1%)
111,4 km: Portillo de la Sia (7,2 km a 6,1%)
146,4 km: Puerte de los Tornos (11,3 km a 6,0%)
172,0 km: Picon Blanco (7,9 km a 9,1%)
21ª Etapa, domingo, 8 de setembro: Madrid – Madrid (24,6 km, Contrarrelógio individual)
Nenhum sprint final em Madrid, mas um contra-relógio individual de 24,6 quilômetros terminará a Vuelta a España 2024. Com um perfil completamente plano, os ciclistas deverão ainda ter forças para empurrar com força os pedais.