Depois de quatro temporadas no Team Movistar, Matteo Jorgenson procurava outra equipe para desenvolver todo o seu potencial. O americano de 24 anos assinou contrato de três temporadas com a Jumbo-Visma. Lá ele terá que trabalhar principalmente para seus líderes e será menos capaz de tentar vitórias por conta própria.
Matteo Jorgenson é sem dúvida um dos melhores ciclistas do pelotão. Nesta temporada ele chegou ao topo ao conquistar uma vitória de etapa e a classificação final no Tour de Omã. Ele terminou em nono no Tour de Flandres e em 2º lugar na classificação geral do Tour de Romandie, vencido por Adam Yates.
No entanto, a sua grande performance em 2023, foi a vitória de montanha no Puy de Dome, no Tour de France.
Início da Carreira Profissional
Jorgenson em conversa com jornal belga, Het Nieuwsblad, revela seu início como profissional na Europa, onde em 2020, foi contratado pela Movistar. Nesta temporada ele fez um grande avanço, mas investiu muito dinheiro para se tornar um ciclista melhor. “Gastei cada centavo do meu salário no meu desenvolvimento neste ano.”
“Passei três meses treinando sozinho em altitude, contratei um cuidador pessoal e um nutricionista e investi em equipamentos de Contrarrelógio. Isso custou muito dinheiro, mas valeu a pena.”
Disputa entre muitas equipes
Após a disputa entre muitas equipes, incluindo a Soudal Quickstep, a Jumbo-Visma finalmente conseguiu convencer o americano. Uma escolha um tanto marcante, porque na brigada amarelo-preta de Richard Plugge ele não poderá ser capitão. “Sei que há críticas, mas só queria entrar para a equipe onde acho que posso chegar ao mais alto nível. Prefiro correr para alguém que pode vencer a terminar em sexto ou oitavo.”
Wout van Aert poderá contar com um superdomestique nos clássicos da primavera da próxima temporada. “Já conversei com o Wout durante o Tour. Eu disse a ele que adoraria ajudá-lo a vencer a Paris-Roubaix”, disse Matteo Jorgenson.