Comentarista belga critica fortemente a fusão das equipes do World Tour: “Se uma equipe destruiu tudo, essa equipe foi a Jumbo-Visma”
A notícia da fusão de duas das maiores equipes do pelotão profissional, repercute no mundo todo. No entanto, na Bélgica a repercussão é maior ainda, visto que uma das equipes, é a Soudal Quick-step, uma equipe tradicional belga, com uma história de vitórias no mundo do ciclismo.
O ex-ciclista belga Jan Bakelants, que se aposentou no ano final do ano passado, e agora atua comentarista, teve duas passagens pela equipe belga, em 2014 e durante as temporadas entre 2010 e 2011, em equipes chefiadas por Patrick Lefevere (Chefe da Soudal Quick-Step), e não mede palavras, ao criticar a fusão.
Relato de Bakelants ao jornal belga
Em conversa com o jornal belga Het Laatste Nieuws, Bakelants afirma: “Continuo esperando que não seja verdade. As consequências negativas desta potencial aquisição do ciclismo são muito grandes. Uma entidade esportiva forte deveria vetar.”
“Todo o esporte ficará envergonhado se isso continuar. Se esta aquisição for concretizada, os ciclistas serão dispensados e só poderão ingressar em equipas que tenham menos solidez financeira, que não tenham feito o dever de casa ou que simplesmente não sejam boas.”
Jan Bakelants encerra com duras críticas à Jumbo-Visma
“A explicação dada pelas equipes é: temos que fazer isto para competir com o Médio Oriente. Nunca li tanta bobagem. Se uma equipe destruiu tudo, foi a Jumbo-Visma. Assim as equipes do Oriente Médio, deveriam formar uma espécie de cartel contra a Jumbo-Visma.”