Vincenzo Nibali elogia Tadej Pogacar na Gazzetta dello Sport: “Vencer o Giro, seria um passo para vencer todos os três Grand Tours”
O Giro d’Italia e o Tour de France terão a presença de Tadej Pogacar na linha de partida. Vincenzo Nibali, um dos ciclistas que conquistou esse feito no passado, expressou sua opiniõe sobre essa decisão do esloveno.
“O início do Giro não é tão fácil e ele pode conseguir logo uma boa vantagem, com a etapa até Oropa, as estradas de terra em Rapolano Terme e a chegada ao cume em Prati di Tivo”.
“Os Contrarrelógios não serão um problema para ele e com uma equipe forte, ele poderia administrar a última semana”, afirmou Nibali à Gazzetta dello Sport.
“Não estou surpreso. Depois de quatro anos correndo o Tour, vencendo duas edições, é uma decisão correta e lógica. Mentalmente, faz bem mudar os objetivos. Adicionar o Giro seria um passo mais perto de vencer todos os três Grand Tours. Ele só sentiria falta da Vuelta. Um ciclista como ele tem que tentar.”
Corsa Rosa
Aos 25 anos, Pogacar está agora direcionando seu olhar para a Corsa Rosa. Após quatro anos de dedicação exclusiva ao Tour, além de participar de outras corridas por etapas e Clássicas ao longo do ano, ele elevará suas habilidades nos Grand Tours a um novo patamar.
No Giro, liderará sozinho a equipe UAE Team Emirates, enquanto no Tour, se juntará a uma constelação de supercraques, onde a equipe buscará uma abordagem diferente para buscar a vitória na classificação geral.
Outras corridas na Itália
“Pogacar poderia facilmente atrasar a sua estreia na temporada participando da Strade Bianche e Milan-Sanremo, mas penso que terá de sacrificar corridas como a Paris-Nice e Tirreno(Adriatico). Talvez ele pudesse incluir a Liège(Bstogne-Liège) na preparação para o início do Giro, mas não muito mais”, afirmou Nibali.
O ex-profissional italiano, finaliza, ao revelar que para ele, sempre foi uma tarefa difícil, combinar tal cronograma.
“Nunca consegui lidar com duas grandes corridas tão próximas: primeiro o estresse do Giro e depois a pressão do Tour”, disse ele, entretanto, se o esloveno vencer na Itália “ele chegaria ao Tour com um ótimo resultado em mãos e não carregaria o peso de ser obrigado a vencer o Tour”.