Jornal holandês critica de forma irônica Tadej Pogacar: “Faltou ele adicionar o Festival Eurovisão da Canção ao seu programa”
Tadej Pogacar atraiu a atenção nos últimos dois dias, com o anúncio surpreendente do seu calendário. Apesar de manter o Tour de France como um objetivo, um dos principais jornalistas holandeses, Thijs Zonneveld no jornal AD, questiona de forma irônica, suas chances de vitória, especialmente se encontrar novamente um Jonas Vingegaard em sua forma mais competitiva.
“Ele não adicionou o Tour de Flanders e o Festival Eurovisão da Canção ao seu calendário, mas fora isso Tadej Pogacar competirá em tudo”, disse ele.
Fortes Críticas do holandês
“Depois do Tour do ano passado, em que foi derrotado por Jonas Vingegaard pelo segundo ano consecutivo, a bola estava com Pogacar e sua UAE Team Emirates. O que eles fariam? Qual foi a resposta deles à superioridade da Jumbo-Visma? Que sacrifícios fariam?”
“A resposta: não exclua. Na verdade, haverá um Grand Tour: o Giro. Assim, o Grande Show de “Pogi” será mais uma vez um grande circo itinerante.”
“Essa geração prefere vencer seis corridas diferentes uma vez”
“No verão passado ele reclamou com vários ciclistas do pelotão, nas últimas etapas. Estava muito quente, sua bicicleta teve problemas, sua equipe não entendia e ele não tinha vontade de se preparar o ano todo como um monge, para aquela corrida de três semanas com Vingegaard”.
“Ele faz parte da geração do bingo: os melhores ciclistas de hoje, não querem vencer uma corrida seis vezes; eles preferem vencer seis corridas diferentes uma vez”, afirma o holandês sendo mais uma vez, crítico às escolhas de Pogacar.
Um espetáculo por semana
“Ele dá um novo espetáculo todas as semanas, em corridas grandes e pequenas, mas paga o preço quando corre contra ciclistas quase igualmente talentosos, que se concentram em um ou dois objetivos por ano”.
“Ele tem tanta classe, que sem dúvida irá vencer aqui e ali, mas com tantas corridas, é uma utopia que ele seja bom o suficiente, para vencer um Vingegaard, em boa forma em julho. É uma pena”, prevê Thijs Zonneveld.
