Tom Pidcock revela que utiliza pneus com baixa pressão e pedivela menor; Tadej Pogacar segue tendência
A ciência dos pneus está experimentando um renascimento atualmente, impulsionada por avanços tecnológicos como pneus sem câmara, que estão impulsionando pesquisas sobre como tirar o máximo de performance deles.
Em uma entrevista ao podcast Sigma Sports o Campeão Mundial de BTT (MTB), Tom Pidcock, confirmou, que leva para a estrada, a ideia de pressões de pneus, incrivelmente baixas e também a utilização de pedivelas mais curtos.
Os pneus estão em constante evolução em termos de tamanho, com muitos profissionais agora adotando pneus 28c como padrão, e ocasionalmente optando por pneus 30c ou até mesmo 32c em determinadas corridas.
Isso, por sua vez, incentiva a utilização de pressões mais baixas nos pneus. No entanto, para um pneu de estrada com largura de 28c, a faixa de pressão mais comum utilizada, varia entre 75 e 90 psi.
Em uma entrevista ao podcast Sigma Sports, o Campeão Mundial de BTT (MTB), Tom Pidcock, confirmou, que leva para a estrada, a ideia de pressões de pneus, incrivelmente baixas e também a utilização de pedivelas mais curtos.
Pidcock revela que utiliza 60 psi
Pidcock, no entanto, revelou que roda seus pneus com cerca de 60 psi. Não faz muito tempo, uma pressão de pneu tão baixa, seria considerada mais propícias ao furos. Isso faz mais sentido quando você leva em consideração que o próprio Pidcock pesa mais de 60 quilos, no entanto, para a maioria dos ciclistas, isso sugere que podemos tirar um pouco de ar, de nossos pneus.
Isso acontece a partir da ideia que, quanto menor a pressão, mais o pneu é capaz de se deformar, permitindo o contato contínuo com a superfície da estrada e minimizando as perdas de energia devido à vibração.
Pogacar também utiliza pressões menores
Tadej Pogacar ( UAE Team Emirates) também está nesta tendência de baixa pressão, há algum tempo, usando pneus 30c com cerca de 55 psi, durante a maior parte da temporada de 2023.
Pedivelas menores
Outra tendência que Pidock confirmou, que está adotando é a mudança para pedivelas mais curtos. Atualmente, o ciclista da Ineos usa os modelos de 170 mm, mas está testando o uso de pedivelas de 160 mm em sua bicicleta de Contrarrelógio. Uma das grandes vantagens de usar pedivelas mais curtos é que há um benefício aerodinâmico notável.
Os pedivelas mais curtos permitem aumentar um pouco a altura do selim, deixando o tronco mais horizontal e reduzindo a área frontal do ciclista. Os pedivelas mais curtos também significam que um pouco menos da coxa fica exposta ao vento durante uma rotação do pedal, mais uma vez ajudando a eficiência aerodinâmica do ciclista.
Pogacar novamente segue a tendência
Pidcock não é o único nesta tendência, com Pogacar também usando pedivelas mais curtos, que os típicos, com 165 mm de comprimento. É interessante ver o comprimento do pedivela sendo encurtado depois de anos, em que se acreditava que um comprimento maior forneceria mais torque, a partir de uma alavanca maior.
