CEO da Groupama FDJ critica UCI: “Espero muito da UCI, não só na altura das meias; existe uma luta nos esportes, por recursos”
A apresentação da nova Groupama-FDJ, aconteceu nesta quarta-feira, e foi claro na presença de Marc Madiot, seu gerente geral, o que mudou. Mudança de bicicletas, reestruturação do corpo técnico, sem Thibaut Pinot e Arnaud Démare, muita coisa evoluiu nos últimos meses, dentro da estrutura francesa.
Acompanhe o emocionado abraço entre Madiot e Thibaut Pinot, após a aposentadoria do ciclista
Novo capítulo na história da equipe
“Novo capítulo, novo livro, nova história. Há desejo, motivação e determinação, não tenho nenhuma apreensão particular com a chegada da temporada. Meu desejo para 2024? O mesmo dos anos anteriores: vencer corridas. Tanto quanto possível, tão frequentemente quanto possível e tão grande quanto possível”, afirmou o chefe da equipe.
Não devemos parecer com o futebol
“O que seria constrangedor seria parecer cada vez mais com o futebol, mesmo que eu ame o futebol. Devemos saber manter nossos valores, nossos referenciais, e espero muito da UCI em nesta área. Não os espero apenas na altura das meias, espero-os na regulamentação do nosso desporto”.
“O teto salarial, tendo em conta as desvantagens fiscais que podemos ter na França. Precisamos restaurar um pouco do equilíbrio na competitividade dos envolvidos no nosso desporto, se quisermos que o ciclismo continue a desenvolver-se e a avançar.”
Papel da UCI
“O papel essencial da UCI para mim é regular as situações para permitir que todos vivam e existam. O que aconteceu nas últimas semanas com fusões e transferências evidencia uma certa fragilidade do nosso desporto, que parecia sólido como uma rocha, mas que na verdade repousa sobre muita areia”.
“Se o ciclismo deve e pode fazer melhor? Está condenado a fazer melhor, caso contrário será engolido por outros desportos. Não devemos esquecer que existe uma luta, entre todos os desportos para encontrar patrocínios e recursos”.
Assista toda a entrevista de Marc Madiot:
