Astana condenada a pagar salários atrasados à Miguel Ángel López, valores são referentes ainda a 2022


O jornal espanhol MARCA revela que o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) decidiu que a equipe Astana Qazaqstan Team deve pagar ao ciclista Miguel Angel López, uma cifra considerável (valor não foi informado), correspondente aos salários não pagos, referentes ao ano de 2022.

Pagamento solicitado à UCI

O ciclista, que chegou a ser suspenso pela UCI, teria solicitado à entidade, que o pagamento fosse feito diretamente pela equipe do Cazaquistão. O CAS teria rejeitado os argumentos da Astana para não efetuar o pagamento ao ciclista, com base nos documentos que possuíam junto ao Ministério Público, relativos à operação “Ilex”.

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Lopez venceu a Volta a San Juan, na Argentina em 2023, já sem as cores da Astana

Segundo o jornal, a Astana apresentou ao CAS o relatório da Guarda Civil da Espanha que originou a operação ILEX, alegando que a lesão do ciclista em maio de 2022, que o forçou a abandonar o Giro d’Italia, foi devido ao uso de menotropina.

No entanto, o CAS, após ouvir os médicos da equipe Astana, vários especialistas, o próprio Miguel Angel López e analisar os antecedentes do caso e os relatórios médicos, concluiu que não há base para a comprovação das acusações. Assim, não foi confirmado que López tenha utilizado qualquer substância proibida, nem que a lesão que o levou a abandonar o Giro d’Italia de 2022 se deveu ao uso de menotropina.

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López atualmente corre pela equipe continental colombiana Team Medellin-EPM

Colombiano permanece suspenso

Apesar disso, o ciclista permanece suspenso pela UCI, apesar da ausência de resultados positivos em qualquer controle antidoping. Um processo disciplinar foi aberto pela UCI, mas continua sem solução há mais de 9 meses.

Conforme apurado pelo jornal, apesar da decisão do TAS devido ao prazo curto, o processo judicial contra o médico Maynar (acusado de fornecer substâncias proibidas) continua, e Miguel Ángel López continua a comparecer como testemunha no caso do consumo de medicamentos e menotropina.

O colombiano permanece como testemunha, sugerindo que ainda existem dúvidas sobre o uso da substância. O prazo para a resolução final deve demorar mais algumas semanas, embora, segundo fontes familiarizadas com o caso, não deva ser prorrogado por mais de dois meses.

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Dr. Marcos Maynar
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