Chris Froome, é, sem dúvida, ciclista diferente em comparação ao seu auge, mas sua exigência permanece inabalável. Em uma entrevista recente, ele abordou não apenas o acidente que ocorreu em 2019 no Criterium du Dauphiné, mas também falou sobre as críticas negativas recebidas de Sylvan Adams, CEO da Premier Tech.
Froome falou ao site Cyclingnews durante o Saitama Criterium, onde ele é a atração principal neste fim de semana. “Mantemos contato com relativa regularidade, mas não, sem ressentimentos. Quero dizer, suas frustrações são compreensíveis, mas sim, é assim que as coisas são”.
Sylvan Adams fez duras críticas à Froome
O proprietário da equipe, Sylvan Adams, falou anteriormente sobre sua insatisfação com a falta de resultados do Britânico, apesar de Froome ter assinado um contrato milionário, com a equipe de Israel.
“Tenho contrato por mais dois anos. Assinei um contrato de cinco anos. Ainda sinto que tenho mais nas pernas e quero sair depois de ter dado tudo de mim. Eu não vou desistir disso. Já ouvi coisas muito piores sobre mim”, afirma Chris Froome.
“O ciclismo é cheio de ‘e se’ e ‘se as coisas tivessem sido diferentes’, mas não é algo que eu insista muito. Eu só sei que estava em uma ótima posição para desafiar o Tour de France 2019, mas isso é a vida e o esporte e você tem que seguir em frente e aproveitar ao máximo onde estou agora…”
Objetivos para 2024
Para 2024 o seu objetivo é, naturalmente, o Tour de France – onde alcançou os seus melhores resultados. Ele sabe perfeitamente como construir a forma para isso e pode muito bem fazer sua penúltima tentativa, já que seu contrato termina no final de 2025.
“Se eu puder voltar ao Tour de France e estar lá quando a corrida se tornar seletiva, quando houver menos caras nas subidas, seja lutando por uma vitória de etapa novamente ou até mesmo tentando uma posição no GC novamente. Para mim, só estar de volta à corrida, quando a corrida ficar seletiva, isso para mim seria o sonho”, finaliza Chris Froome.