Chris Froome revela objetivo de montar academia de ciclismo, no Quênia: “Em 10 ou 15 anos eles surgirão como os Colombianos”
Agora, ao final de sua vitoriosa carreira, Chris Froome já planeja o que quer fazer, quando se aposentar. Porém, antes disso, o ciclista de 38 anos, tem alguns assuntos inacabados com o Tour de France.
Academia no Quênia
“Basicamente, pensamos em começar uma Academia de Ciclismo, Chris Froome, no Quênia, na base do Monte Quênia, a uma altitude de 2.000 m. Sempre esteve na minha mente querer fazer isso, e agora que estou chegando ao fim da minha carreira, é o momento perfeito para começar a configurar as coisas”, disse Froome, no último episódio do Geraint Thomas Cycling Club Podcast.
Cross-Country no país africano
“Eu costumava correr cross-country lá atrás e sempre que fazíamos cross-country entre escolas ou algo assim, eu simplesmente era morto pelos quenianos. Eles são obviamente os melhores corredores de longa distância do mundo”.
“Sempre me senti um pouco ridículo, sabendo que existem atletas muito melhores, no verdadeiro sentido da palavra, muito melhores do que eu na África Oriental”, ele explica. “Eles não tiveram acesso à bicicletas, o ciclismo realmente não existe lá. Eles não têm equipamento, nem treinamento, nem estrutura alguma”.
“Eu realmente acho que dentro de um período de 10 a 15 anos, poderemos ver algo semelhante ao modo como os colombianos surgiram na última década”, teoriza Froome. “Acredito verdadeiramente que vamos ter um monte de africanos orientais a surgir”, complementa o britânico.
Tour de France 2024
Antes de iniciar esse processo, porém, o quatro vezes vencedor do Tour de France, está ansioso por mais um ano, no Grand Tour francês.
“Seria mágico poder vencer uma etapa ou me encontrar em uma fuga, que vá até a chegada. Como no ano passado, quando fiquei em terceiro lugar no Alpe d’Huez, foi muito mágico, teria sido melhor se Tom Pidcock não estivesse lá”, ri o ciclista da Israel – Premier Tech.
“Uma vitória no Tour para mim agora seria super especial, ou mesmo estar mais perto, mais ou menos com o pessoal da GC, seria uma forma muito especial de terminar.”
