Cian Uidjtdebroeks teria sido obrigado, pelos colegas da Bora-hansgrohe a tomar bebida alcoólica, afirma jornal belga

A transferência de Uijtdebroeks para a Visma-Lease a Bike está se desdobrando em direções cada vez mais sombrias. Segundo o jornalista Thijs Zonneveld, da AD, o jovem de 20 anos, foi alvo de intimidação na equipe BORA-hansgrohe, devido ao seu entusiasmo excessivo pelo esporte, sendo rotulado como “estranho”.

Ritual de batismo

Diversas fontes confirmaram ao jornal belga The Latest News, o assédio, e revelaram ainda mais negligência. As coisas teriam dado errado desde o início (Uijtdebroeks entrou para a equipe em 2022). De acordo com o jornal, o jovem belga teria sido submetido a uma espécie de ritual batismal, prática comum em clubes estudantis, mas aparentemente também em equipes de ciclismo.

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Cian entrou para a BORA-hansgrohe em 2022

Durante essa iniciação, Uijtdebroeks foi instruído a beber cerveja. No entanto, ele não bebe álcool e teria recusado, após isso, a bebida teria sido derramada à força sobre ele. Outra fonte diz ainda, que vários colegas colocaram água em vez de cerveja nas suas garrafas “para protegê-lo”.

Após isso Uijtdebroeks teria ficado fora do grupo e teria preferido ir para o seu quarto “nos momentos agradáveis” e dormir cedo.

Alguns colegas negaram-se a participar do bullying

A situação tornou-se ainda mais angustiante com relatos de que alguns membros da equipe também estavam envolvidos no bullying. Felizmente, alguns colegas demonstraram apoio ao jovem talento. Durante a Vuelta, pelo menos um colega recusou-se a participar do assédio, considerando as ações inaceitáveis e expressando claramente sua desaprovação. Outros manifestaram desinteresse pela situação.

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Alex Carera também representa Tadej Pogacar

Especialista acredita que o ocorrido pode ser motivo, para a saída do atleta

O gestor da carreira de Cian, Alex Carera teria de fato invocado a “má conduta do empregador” como um “motivo urgente” para a rescisão do contrato. “O bullying pode ser um motivo para rescindir um contrato por motivos urgentes”, diz Frank Hendrickx, professor de direito trabalhista e direito esportivo na KU Leuven.

1 comentário
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