Ciclista mais alto da história está competindo e recebeu “vantagem” no regulamento
Num pedal pelo passado ciclístico, é impossível não notar a diversidade física entre os competidores. Nas disputas de bicicleta, a monotonia é rompida pela disparidade de alturas e biotipos, tornando cada ciclista uma peça única nesse tabuleiro de rodas.
Contudo, os ciclistas de estatura colossal são verdadeiras raridades, uma espécie única no asfalto. Em um estudo realizado durante um evento de bicicleta em 2017, ficou evidente que a altura média dos pedalantes era de 1,80m.
No entanto, há quem ultrapasse esses limites celestiais. Conhece o ciclista profissional que beira as alturas estratosféricas? Nada menos que Conor Dunne, um gigante sobre duas rodas com impressionantes 2,04m.
Brilhando nos pedais, ele conquistou o título de campeão irlandês em 2018, marcando seu nome nas trilhas e estradas. Em um feito notável, participou pela segunda vez do Giro da Itália nesse mesmo ano.
Para a Vitus, a patrocinadora destemida da bicicleta de Dunne, o desafio foi imenso. Criar um quadro de tamanho 62 foi a resposta para acomodar esse ciclista de dimensões épicas. Uma medida que vai além do padrão, assim como o próprio atleta.
UCI mantém uma lista dos pilotos mais altos
Mas por que a UCI, entidade máxima do ciclismo internacional, mantém uma lista dedicada aos “gigantes” do pedal? A resposta reside nas sutilezas aerodinâmicas e regulamentações de equipamentos. Ciclistas com estatura superior a 1,90m desfrutam de uma margem de manobra um pouco mais generosa em suas posições.
O jogo se relaciona com as regulamentações que limitam o alcance nas barras de extensão aerodinâmica, estabelecendo que a distância horizontal entre o centro do suporte inferior e as extremidades das barras não ultrapasse 75 cm para a maioria dos pedalantes. Contudo, aqueles que se destacam na altura têm seu próprio privilégio, podendo estender suas barras até 85 cm, proporcionando uma vantagem aerodinâmica única.
