O ex-campeão nacional americano, Larry Warbasse competiu no 10º Grand Tour de sua carreira, na Vuelta a España de 2023. Um dos muitos ciclistas incapazes de vencer uma etapa, o atleta da AG2R Citroen Team, admite que o sufoco constante das corridas, causados pela Jumbo-Visma, afetou a moral do pelotão.
“É difícil para muitos de nós, porque não houve muitas oportunidades para muitos nesta Vuelta”, disse o ciclista de 33 anos, no GCN Cycling Show, do Eurosport. “Eu diria que normalmente a Vuelta é um dos melhores Grand Tours para se fazer, para aproveitar as chances no intervalo entre as etapas duras, enfim, para tentar vencer uma etapa como essa. No entanto, não apenas a Jumbo-Visma, UAE Team Emirates e Remco, mas a Jumbo-Visma não dá chances para ninguém.”
Alguns atletas estão fartos
“Isso torna tudo difícil, porque mesmo nos últimos dias da Vuelta, você poderia tentar entrar na fuga, mas a fuga nunca consegue alcançar a linha de chegada. Foi uma corrida bastante acirrada e não é fácil quando você está tentando tirar algo da corrida”, continua Warbasse. “Muitos caras estão sofrendo e estão um pouco fartos, mas é isso que acontece.”
Jumbo-Visma acima dos demais
“’Os Jumbos’ estão um nível acima de quase todos os outros, neste momento e acho que isso vai forçar muitas equipes a voltar à prancheta no próximo inverno e tentar recuperar o atraso”, conclui, de olho em 2024. “Penso que todos nós, todas as outras equipes, temos trabalho a fazer. Gostemos ou não, eles são os melhores, têm todo o direito de vencer todas as etapas.”