Matteo Jorgenson já fala como novo ciclista da Jumbo-Visma e revela expectativa para correr com Sepp Kuss

Matteo Jorgenson teve um desempenho excepcional na temporada de 2023 e se transferiu para a equipe Jumbo-Visma, alimentando suas esperanças de crescimento e conquista de resultados superiores. Sua vitória no Tour de Omã e presença no Top 10 em provas como a Paris-Nice, E3 Saxo Classic e Tour de Flandres o destacaram como um dos ciclistas mais versáteis do pelotão.

Temporada de 2023 muito boa

“2023 foi a melhor temporada da minha vida, com certeza. Acho que investi mais nisso este ano do que nunca. Fisicamente, meu corpo estava em um nível que me permitia competir em corridas, então tudo meio que se encaixou”, disse o americano em entrevista ao site francês Velo. 

“Conquistar uma vitória foi um grande passo que eu precisava dar. Você precisa conseguir a primeira vitória para perceber que é capaz de fazer isso. Também me permitiu fazer o resto das corridas, todas as clássicas, aquelas grandes corridas, a Paris-Nice com muito mais confiança no grupo. Depois disso, meus concorrentes sabiam quem eu era, então tive um pouco mais de dificuldade para estar na frente e um pouco mais de respeito.”

Mudança para a Jumbo-Visma

A mudança para a Jumbo-Visma, que estava no auge, foi inicialmente interpretada por muitos como uma desistência em relação a uma posição de liderança. No entanto, a sua perspectiva é diferente, pois busca aprimorar suas habilidades com um contrato de três anos.

“Eu estava em um ano de contrato, então reconheci isso como uma oportunidade de subir”, disse ele. “Por um tempo, você não consegue controlar o progresso do seu corpo, então nos meus primeiros anos como profissional eu estava fazendo tudo certo, mas não tinha a capacidade de vencer corridas”.

“Eu simplesmente não era tão bom. No ano passado, no Tour, percebi que acho que poderia conseguir. E então tive um inverno e uma preparação perfeitos, trabalhei muito e tive a confiança de que estava fazendo as coisas certas. Com a diferença nos orçamentos das equipes, quis fazer sozinho e tentar pelo menos preencher as lacunas que pudesse controlar e, pelo menos, chegar às corridas da melhor forma possível.

Trabalho com Sepp Kuss

“Estou super animado. Ele parece ser um cara super legal. Não sei muito bem, temos uma grande diferença de idade”, diz ele sobre seu futuro companheiro de equipe. “Mas acho que seria muito legal estar em uma equipe com ele. Estou muito ansioso por isso. Só de estar lá, nos próximos anos com ele e poder correr com ele, espero que seja muito legal.”