Mecânico de Tom Pidcock revela detalhes surpreendentes do britânico “ele usa o selim recuado 9 cm”

Ao observar Tom Pidcock na bicicleta, sua postura inicialmente pode dar a impressão de ser bastante avançada. No entanto, uma recente entrevista ao site bici.pro, Matteo Cornacchione, mecânico da INEOS Grenadiers, revelou que a abordagem de Pidcock está longe de ser tão avançada quanto pode parecer à primeira vista. De fato, ela é, na verdade, bastante convencional.

Recuo de selim de 9 centímetros

“Ele é o menos avançado dos nossos pilotos”, compartilhou Cornacchione durante a entrevista. Ele detalhou que Pidcock mantém 9 centímetros de recuo do selim, uma configuração que pode surpreender.

Cornacchione também ressaltou a influência marcante de Kurt Bogaerts, treinador e mentor de Pidcock, na modelagem de suas práticas de ciclismo. “Ele segue Bogaerts em tudo”, afirmou o mecânico italiano.

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Detalhe do Selim de Pidcock

Sensibilidade extrema com Pressão de pneus

Cornacchione continuou a descrever as escolhas de equipamento de Pidcock, revelando que ele opta por um canote de selim convencional, em vez do reto, e que sua atenção meticulosa às pressões dos pneus reflete mais suas raízes no Ciclocross. “Ele trabalha muito nisso e tem uma sensibilidade louca”, descreveu Cornacchione sobre os testes de pneus realizados por Pidcock.

A meticulosidade de Pidcock em relação aos ajustes finos em sua bicicleta também foi destacada por Cornacchione. Ele compartilhou exemplos de Pidcock solicitando pequenas alterações na pressão dos pneus, ajustando-as em incríveis 0,1-0,2 bar. “Às vezes perguntamos a ele: ‘Tom, o que você pretende alcançar com tão poucos ajustes?’”, disse Cornacchione, ilustrando a atenção minuciosa de Pidcock aos detalhes.

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Tom Pidcock durante a Paris-Roubaix

Pedivelas também surpreendem

Além disso, Pidcock demonstrou uma propensão para experimentar diferentes configurações de pedivelas. “Ele está fazendo alguns testes com os mais curtos. Tanto na estrada quanto nos Contrarrelógios, ele testou os modelos de 165 milímetros”.

“No contra-relógio ele até usou o 160. Na Tirreno-Adriatico, por exemplo, ele teve uma configuração particular com o disco de 68 dentes e pedivelas de 160 mm. A coroa era quase maior que o pedivela, mas é legal, porque Pidcock é muito técnico e quer experimentar de tudo”.

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Pidcock na Tirreno-Adriatico
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