“O salário de Nils Politt não correspondia ao seus resultados” afirma chefe da BORA-Hansgrohe, após saída do alemão para a UAE Team Emirates
A passagem de Nils Politt pela Bora-Hansgrohe durante três anos apresentou altos e baixos. O ciclista alemão obteve sucesso ao conquistar uma etapa no Tour de France e alcançar dois títulos nacionais. No entanto, a sua performance nas Clássicas de Primavera, não foi tão impressionante.
Nils Politt rumo à UAE Team Emirates
Ralp Denk, gerente da BORA-Hansgrohe em entrevista ao site britânico GCN, revela sentimentos diversos em relação à saída de Politt rumo a UAE Team Emirates.
“O Nils é um cara muito legal e gosto dele como pessoa. Com certeza foi um momento triste quando ele me informou que iria embora, mas, por outro lado, ele entrou para o time com um salário muito bom, depois do segundo lugar na Paris-Roubaix e quinto no Tour de Flandres”, disse o gerente geral da Bora-Hansgrohe.
“O salário era bastante elevado e os resultados nas Clássicas dos últimos três anos – e não apenas uma temporada – não estavam no mesmo nível, de quando ele se juntou a nós. Ele teve um desempenho melhor nas Clássicas com a Katusha.”
“Faltou pernas à Nils”
“Talvez às vezes não tivéssemos apoio, mas, com certeza, em algumas situações, Nils não tinha pernas”, disse Denk.
“Minha filosofia não é fazê-lo diminuir o salário e para mim não era uma opção permanecer com o salário. Como um forte ciclista de apoio e capitão de estrada, ele era muito caro para nós.
“Estou feliz por ele, ele encontrou um bom contrato na UAE Team Emirates. Foi muito importante para nós tê-lo em nossa equipe.”
Assim, quando a UAE Team Emirates fez uma oferta de um contrato lucrativo, para Politt já para o início de 2024, a Bora-Hansgrohe recuou de qualquer possível negociação de contrato.