Pesquisa revela graves deficiências no combate ao doping mecânico
Uma investigação abrangente do Podcast RadioCycling, revelou inconsistências e a falta de testes mecânicos de doping eficazes, no ciclismo profissional, apesar das afirmações da UCI, de realizar testes em todos os eventos UCI WorldTour e eventos UCI Women’s WorldTour.
O relatório comenta a descoberta, que não teriam sido realizados testes de fraude tecnológica, em quatro das 21 etapas do Giro d’Italia deste ano, incluindo a 1ª e a 10ª etapa, do Contrarrelógio.
Problemas além do Giro d’Itália
O problema iria além do Giro d’Italia. Em outros grandes eventos, como o Tour de France, não foram realizados teste de raios X na última etapa, em Paris. A falta de testes também foi observada em outras corridas de prestígio, como a Vuelta a Cataluña, o Tour da Escandinávia e o Tour Down Under, entre outras provas.
No caso da Paris-Nice, uma das provas mais importantes do ciclismo, não foram realizadas testes nas etapas 5, 7 e 8.
Posição da UCI
A UCI, no seu comunicado, defendeu o seu programa contra fraudes tecnológicas, afirmando que foram realizados um total de 4.280 testes em 2023, utilizando tablets magnéticos em 3.777 deles e tecnologia de raios X em 503 testes. Segundo a UCI, todos os testes deram negativos.
Acompanhe abaixo a informação completa sobre a questão: