“Tadej Pogacar recebeu um bônus de seis zeros do chefe do Giro, Mauro Vegni” afirma jornalista belga.
Tadej Pogacar optou por uma ambiciosa dobradinha do Giro d’Italia/Tour de France, em 2024. O analista belga, Michel Wuyts vê um triunfo da Maglia Rosa quase certo, mas para o Maillot Jaune, talvez não.
Bônus extra
“O fato de ele ir ao Giro por amor ao país, as notícias italianas derreteram na hora. A proximidade da Eslovênia é um grande incentivo, essa linha promocional é encantadora”, disse Wuyts, um tanto incrédulo, em conversa com o jornal belga Het Laastet Nieuws (HLN).
“Nem uma palavra, sobre o fato de ele receber um bônus, de seis zeros do chefe do Giro, Vegni”, complementou o jornalista.
“Nem é preciso dizer que um projeto Giro-Tour desperta admiração. Só é factível para o número um do mundo. Isso é coragem ou arrogância? Ou Pogacar pensou criteriosamente?” Pergunta Michel Wuyts.
Com vitória no Giro, uma derrota no Tour é menos dolorosa
“‘Como Pogacar preenche essa diferença em relação ao escalador equivalente Vingegaard? Sim, Pogacar é aventureiro, mas também inteligente o suficiente para escolher uma alternativa”, continua a análise de Wuyts. “Pogacar vai para o Giro, com a vitória final quase 85% certa. Com o Giro em mãos, a derrota no Tour fica menos dolorosa.”
Ciclistas do Giro dependerão de compaixão do esloveno
“Os concorrentes serão Geraint Thomas, Nairo Quintana, Simon Yates e acredito também, Giulio Ciccone”, conclui o belga. “Esses ciclistas menores, só têm a esperança de alguma compaixão eslovena. No Giro, Pogacar pode construir uma vantagem econômica ascendente, mas se nada acontecer com Vingegaard e suas Abelhas Amarelas, os sonhos do esloveno, serão falsos de qualquer maneira.”