UCI muda calendário da Copa do Mundo de Ciclocross, Mathieu van der Poel, Tom Pidcock e Wout Van Aert beneficiados
A UCI revelou o atualizado calendário da Copa do Mundo de Ciclocross, trazendo diversas mudanças. No inverno anterior, a competição gerou bastante controvérsia, já que muitos ciclistas (principalmente os ciclistas de estrada) frequentemente pulavam etapas, devido ao calendário apertado e às longas viagens.
Isso gerou tensão para a UCI, levando o presidente David Lappartient a ameaçar banir os ciclistas que faltassem às etapas. No entanto, essa medida extrema acabou não acontecendo.
Alterações no calendário
Conforme prometido, a UCI reformulou o calendário da Copa do Mundo, fazendo algumas alterações. A próxima temporada contará com pelo menos 12 etapas, em comparação com as 14 do ano anterior. Essas competições ocorrerão em um período de dois meses, de final de novembro a final de janeiro.
Algumas etapas nos Estados Unidos e a prova em Val di Sole foram removidas do calendário. A cidade de Oristano, na ilha italiana da Sardenha, é a única adição. Troyes e Flamanville foram substituídos por Besançon.
“Status protegido” para algumas etapas
Uma inovação importante é a introdução do “status protegido” para algumas etapas. Isso significa que nenhuma outra corrida de Ciclocross poderá ser realizada na véspera ou no dia das etapas da Copa do Mundo em Dublin (1º de dezembro), Oristano (8 de dezembro), Hulst (21 de dezembro) e Besançon (29 de dezembro).
Dessa forma, os organizadores das competições Superprestige e do Troféu X2O terão que ajustar seus calendários para acomodar a Copa do Mundo. Com esse status protegido, a UCI busca incentivar a internacionalização do Ciclocross.